Virei garota de programa na viagem

Foi em uma viagem que fiz com minha melhor amiga Marcia, que senti a liberdade na sua forma mais literal invadir a minha vida, e com ela, também, as loucuras.

Finalmente depois de 9 anos de casada, desde os meus 24 anos e agora, já nos meus 33 anos, diante de um casamento sucumbindo, já estava mórbido nos últimos anos, mas com a traição do Henrique e a falta de maturidade dele em pelo menos fazer tudo com discrição e segredo, deixou tudo tão as claras que se tornou quase público, tanto amigos quanto familiares todos sabiam da crise do meu casamento.

Também percebi uma falta de interesse ou esforço em tentar apaziguar meus ânimos ou consolar um coração despedaçado, nem sequer alguma desculpa ou pedido de perdão, pouco se importando com a minha reação, talvez achando que eu não conseguiria viver sem ele, já que de costume estávamos sempre grudados um no outro, ele sempre resolvendo tudo e eu dependendo dele.

A ideia de visitar a França foi da Marcia, vendo meu estado, achou que o melhor pra mim era me afastar de tudo, aproveitar as duas semanas que meu chefe havia dado de férias, depois de ver meu estado no trabalho, choramingando e desorientada, coincidindo com as férias dela, disse que nunca mais haveria outra oportunidade dessas.

Ela estava divorciada a 2 anos e insistiu bastante para que eu a acompanhasse nessa viagem que ela tanto sonhava e agora havia surgido uma oportunidade.

Não seria como uma viagem de fim de semana que a gente já havia feito antes, quando descíamos para o litoral, pegar uma praia, sair pra tomar um chopp num sábado a noite e no domingo já estar de volta em casa.

Agora era uma viagem ao exterior, talvez por duas semanas em outro país, depois de muita insistência, venci o medo e os receios, a Marcia garantiu que tudo daria certo e seria maravilhoso as duas passeando em terras distantes e me faria esquecer dos problemas e melhorar meu astral, que eu seria outra pessoa quando voltasse.

Com a separação, a divisão dos bens, apesar do advogado estar cuidando de tudo, era sempre o Henrique que pagava ou financiava tudo, eu tinha o suficiente pra viajar mas nem mesmo tinha uma conta com reservas já que era Henrique que cuidava de tudo, eu tinha um cartão de crédito internacional, mas havia um limite baixo, pois a minha conta era de despesas do mês e nunca havia muito dinheiro, a Márcia percebendo que eu estava fazendo contas pra ver se daria pra pagar tudo ou ter que esperar sair a partilha de bens do divórcio, me tranquilizou dizendo que ela tinha mais do que suficiente e que se faltasse alguma coisa ela cobriria e depois quando eu resolvesse tudo, eu acertaria as contas com ela.

Essas coisas de partilha de bens demora muito, eu relutava ainda abalada quando falava do divórcio, então ela dizia, olha, se divorciando ou não, porque depois que a raiva e a mágoa passar, existe a possibilidade de vocês resolverem isso de outra forma.

Aquele cafajeste ? nunca!! nunca que eu vou voltar com ele!!

Calma amiga, vocês dois pareciam duas crianças da última vez, um ofendendo o outro, agora fica difícil, depois sem mágoas e com maturidade, vocês encontrarão a melhor forma de resolver tudo, reatando ou separando mas sem brigas né amiga.

Ah não sei não… falava soluçando com a dor do chifre e da separação.

Com as passagens compradas, apesar do receio e muitas vezes querer desistir, não poderia já que a Márcia já havia pago e agora era melhor preparar as malas e se afastar de tudo e

pegar novos ares, com certeza essa aventura faria bem pra mim.

A Márcia fala fluentemente o inglês e eu arranho um “engreis” que quebra o galho apenas.

Percebi que a viagem, deu um novo astral, o que comentou Márcia que já estava me fazendo bem, desde o embarque na KLM em Guarulhos, até a chegada em Paris.

Nos primeiros dias, eu estava empolgada, com tudo diferente, a cidade tinha uma arquitetura antiga mas com hotéis modernos e chics, as duas turistas tentaram aproveitar ao máximo

aquela semana, já que com o preço do dólar e de tudo, seria apenas uma semana e nossas reservas chegariam ao fim.

A Márcia era minha melhor amiga, desde que a conheci, trocávamos confidências, eu era mais tímida e reservada, ela sempre foi mais atirada e doidinha então me provocava,

contando as loucuras dela e perguntando se eu não tinha vontade de fazer algumas loucuras também, e eu acabava contando pra ela, algumas fantasias que eu tinha mas por medo,

nunca havia realizado, ela por outro lado, se pintasse uma vontade resolvia tudo na mesma noite, e quase nunca se arrependia.

Conhecemos alguns franceses e a Márcia conversava melhor com eles, o meu inglês não ajudava embora eles demonstrassem interesse, eu sempre dizia pra Márcia que não estava interessada, apesar de serem jovens bonitos, e como ela dizia, ninguém iria saber de nada que acontecesse alí, mas eu sempre dava uma desculpa acabava frustrando ela, o que não a impediu de marcar um encontro com um rapaz e embora tenha insistido pra mim ir junto com ela, pois assim o outro não ficaria segurando vela, mas eu acabava desistindo mesmo com a insistência dela.

Ela voltou só no outro dia, aquela carinha de feliz, disse que o amigo dele, foi curtir a “night” já que eu não tinha aceitado ficar com ele, e que ela tinha se divertido muito com o outro, e que acabaram dormindo juntos, no apto dele, me contou detalhes mesmo eu desconversando, talvez pra me provocar, dizendo as loucuras que fizeram o que incluiu sexo na sacada do prédio com gente passando em baixo e sem perceber o que eles estavam fazendo….

Amiga, eu disse, se você for presa por atentado ao pudor eu não vou conseguir te tirar de lá, mal falo inglês quanto mais francês.

E assim os dias se passaram, eu mais passeando e recebendo cantadas, a Márcia me incentivando a sair com uns caras bonitos mas eu sempre sem ãnimo, sem vontade, ainda presa ao passado.

Nos últimos dias a Màrcia estava financiando os gastos pois meu cartão de crédito com todas as compras já havia estourado os limites, ela até me forneceu um novo celular já que na última briga com meu marido havia, por conta da raiva jogado nele, e com a minha pontaria precisa, havia errado e o mesmo cruzado a janela do sexto andar, e se despedaçar na calçada.

Celular novo, número novo, nem sequer meu marido ia me achar, o objetivo mesmo era me afastar de tudo, sem ficar recebendo ligações de parentes e perceber a pena deles por minha vida ter se esfacelado pelo ralo.

Na véspera de vir embora, a Márcia que já estava chateada e invocada por eu não ter cedido as cantadas dos “bonitões franceses” conforme ela dizia, que tudo tinha sido muito legal mas que eu poderia ter aproveitado muito mais se não fosse tão tímida e retraída.

Ela veio a mim, já era fim de tarde, escurecendo, parecia preocupada, disse um palavrão!! puta merda Denise!! tamo fudidas!!

Mas porque Márcia o que aconteceu?

Ela disse, eu fui fazer umas compras e também fazer o pagamento das despesas, acertar o hotel, mas o bolso da minha jaqueta esta furado e eu perdi meu cartão e uma parte do dinheiro que havia separado pra quitar as contas.

O que? como assim?

Perdi amiga!! falou serenamente e ficou me olhado esperando minha reação….

Eu fiquei sem palavras, tentando ter noção da situação que ela havia acabado de me contar.

Mas Márcia, meu cartão esta estourado, só tenho uns trocados comigo!!

-Quanto você tem, ela perguntou vindo até perto de mim…

-Quase nada, eu te disse que estava desprevenida Marcia, você falou que não tinha problema que você ia cuidar de tudo … eu já ficando apavorada, estando a mais de nove mil kilometros de casa, sem dinheiro e minha amiga dizendo que perdeu o cartão …

Olha, pelo que contei aqui, tenho pra pagar as contas e uma passagem de volta, ela disse parecendo calma demais pra uma situação dessas….

Como assim pagar uma passagem, eu respondi.. não pagou as passagens ainda?

ah como a gente não sabia o dia ainda da volta, e a agencia de turismo que comprei tem sede aqui também, ela disse que eu poderia pagar depois sem me preocupar que a passagem vencesse.

Marcia o que você está me falando? não temos dinheiro, perdeu o cartão e o meu está estourado? vamos até uma embaixada, explicar o problema, talvez eles nos deixem embarcar, pra pagar depois…

Não ela disse, me olhando fixamente estranhamente calma, hoje já fechou e amanhã quando abrir, o vôo é bem cedo, essas coisas ainda demoram pra resolver e a nossa conta do hotel só vai aumentar, vai ser uma bola de neve. Precisamos resolver isso hoje…

Eu ficando tensa, suando frio, sem saber o que viria pela frente, perguntei… resolver hoje ? mas como?

Tem uma solução, ela disse séria e calma.

Que solução, indaguei impaciente!!

Então ela me falou calmamente… lembra uma coisa que me falou?

Que coisa? respondi confusa!!

Uma vez que a gente saiu as duas, na pizzaria depois de duas garrafas de vinho…

fiquei pensativa… pizzaria? vinho? o que tem isso a ver com nosso problema?

Então ela me olhou nos olhos fixamente e falou…

Eu resolveria este problema mas pelo que lembro que você me contou, acho que o melhor é você mesma resolver….

Como assim? resolver como?

Denise, você não lembra não? você me contou um dos seus fetiches, que era segredo…

Fiquei olhando pra ela, a tensão do momento não me trouxe lembrança alguma, enquanto ela me encarava com um olhar provocativo.

de repente lembrei…. Ahhh… mas… o que?… você não está falando sério?

Márcia, você lembrou né, você tinha bebido um pouco mas disse que tinha esse fetiche, essa fantasia, de fazer um programa, ser uma garota de programa,

só por uma vez pra experimentar a experiência, a sensação, pois isso lhe excitava muito, até contou que com seu marido fechava os olhos e imaginava homens que

havia visto na rua, imaginando que era garota de programa com um estranho e isso te excitava muito.

No que você está pensando Márcia? não posso acreditar que é isso que estou desconfiada, disse brava.

Olha, ela disse calmamente, eu resolveria isso, facilmente, era só ir até o balcão do hotel que estamos, não viu como tem garotas chegando e subindo nos quartos, é só dizer pra ele, que

preciso de um cliente que pague por um pouco de diversão, com certeza ele arranja alguém rapidamente pois eles gostam de estrangeiras .

Não acredito que está pensando em algo assim eu disse, séria!!

É o único jeito, pois se deixarmos pra tentar resolver amanhã, quanto mais tempo passar mais difícil vai ficar de resolver…. a dívida aumentar como uma bola de neve.

Eu não acredito que nem com meu celular estou porque ligaria pro Henrique e ele me daria um jeito…

Você não pode ligar pra alguém e pedir pra enviar um dinheiro? liga pro Henrique, deve ter na memória do seu celular. eu falei…

Infelizmente não, só tenho o seu, do seu marido nunca pensei precisar… Não tenho como pedir pra depositarem porque perdi meu cartão lembra? ela retrucou!!

Mas… eu vou achar o número do banco e pedir para desbloquearem, aumentarem o limite, ai a gente paga….

Denise, ela disse, agora séria e incomodada…. eu posso resolver isso agora, vou lá falo com o recepcionista, ele vai arrumar um programa pra mim, ninguém vai ficar sabendo,

eu faço um cara feliz e resolvo meu problema, isso que você quer fazer pode ser demorado, e nem dar certo…

Mas você vai fazer isso? perguntei com olhos arregalados falando baixinho…

Poxa Denise, é fácil, mas eu estou pagando tudo, você poderia fazer isso já que me contou que era uma fantasia sua!!

Eu iria agora mas porque eu? porque não pode ser você que ainda por cima me contou que morre de tesão de fazer algo assim!!

Fiquei atônita… ela me jogando na cara que estava pagando tudo e que eu deveria resolver isso..

Olha, ela falou agora calmamente… Denise, minha amiga, eu não faria nada que você corresse algum risco, eu só estou dizendo que ao invés de ser eu, a fazer isso, você poderia fazer alguma coisa né, você já está bem grandinha.. qual é o seu medo, eu não vou contar pra ninguém, a gente resolve isso e você de quebra realiza sua fantasia… que há de ruim nisso? porque esse medo ?

fiquei pensativa, olhando pra ela, que parecia agora confiante dizendo que conversaria com o recepcionista pois já viu ele ligando pra um quarto e avisando que a “amiga” havia chegado,

era um gringo e eles falavam em inglês, mas eu pude entender… você tem esse desejo, essa fantasia, não seria muito melhor, matar dois coelhos com uma cajadada só?

Eu soltei o ar, impaciente, sem acreditar que teria que fazer algo assim, se você acha fácil porque não faz ? perguntei…mas logo percebi que estava sendo egoísta e insensível.

Ta bom, disse ela, vou eu … tenho que me conscientizar que estou com uma criança que não sabe resolver nada, medrosa egoísta.. e fez menção de sair em direção ao hotel….

Espera, eu disse…. calma.. não fica brava comigo é que… respirei fundo… eu sei que falei isso, que é uma fantasia minha mas assim de repente?

Olha, disse ela, se você ficar planejando muito, nunca vai acontecer, na minha vida quando tinha meus impulsos ia logo e fazia, não ficava planejando muito não, se não, não rola…

e continuou, eu até iria, mas você está ainda presa ao seu casamento, seu marido te chifrando e você aqui preocupada com ele, agindo como uma adolescente medrosa.

Fiquei brava quando ela falou do Henrique me chifrando mas ponderei… mas Márcia, eu sou medrosa você sabe… eu sei que falei isso é é verdade sim, mas assim de repente, me da medo.

Denise, ela disse, quanto mais rápido agirmos, antes vamos resolver… você quer que eu resolva tudo ? tá bom, vou lá, subo com o bonitão e me divirto e depois te conto como foi, e você vai ficar se imaginando se fosse você que tivesse subido e iria adorar ter tido a experiência, e ainda ficar se martirizando muitos anos depois porque era você que tinha essa fantasia e não realizou porque é medrosa.

Eu fiquei pensativa ela estava certa nisso mas… não haveria outra solução? não é possível, porque ela sempre acha um atalho e acha mais fácil? pensei…

Ela continuou, se seu marido fosse um cara legal que merecesse você, que te valorizasse, não ligaria mas você estar se comportando como uma mulher casada, recusando convites pra se divertir com novos amigos, uns caras super descolados e você indo dormir cedo porque está pensando nesse cara que não te merece, você tinha mais que devolver esse chifre.

É eu sei…respirei fundo e falei… você está certa, eu deveria ter ficado com um deles, eram legais, bonitos, descolados, acho que eu perdi mesmo… sou uma boba….

Ela ficou me olhando e disse…acho que até o destino está fazendo com que você deixe de ser tão ligada a seu ex… você ainda está ligada nele e isso só lhe faz mal…

Eu sei que se você deixar eu cuidar disso tudo, você vai subir no quarto, realizar esse seu fetiche de tanto tempo e sair de lá eufórica por várias razões, por ter se divertido,

realizado sua fantasia, resolvido nossa situação e ainda por cima, dar o troco no seu marido e vai se sentir melhor até por isso….

ai Márcia, não acredito, que vou fazer isso… você me convenceu.. mas, tem certeza que não tem perigo?

Olha, os homens que vem aqui são casados querem discrição, sigilo, eles querem carinho, eles querem algo diferente, sentem mais tesão por uma mulher diferente, se sentem mais viris,

o que ele vai pedir, não é nada que você não saiba, não tenha feito ou não goste, não vou negar que um risco sempre tem mas, não é incomum uma transa se tornar um caso, um romance, e eles sempre procurarem a garota novamente, no seu caso, vai voltar pra casa, mas vai guardar a lembrança dessa aventura pra sempre.

Ai.. nem acredito que estou pensando em fazer isso… mas se precisa né… não tem outro jeito? indaguei..

Olha, algo que resolvesse logo, como isso vai resolver, dificil .. talvez .. mas… vamos fazer assim e resolver logo isso, eu sei que você vai adorar, falou sorrindo…

e disse, não temos muito tempo, espera aqui.

fiquei olhando ela entrar no hotel, ir até a recepção conversar com um rapaz, depois se afastou pegou o telefone e fez uma ligação…não sei pra quem…

meu coração ficou disparado, pensando no que tinha me metido, será que tinha aceitado mesmo fazer isso, as vezes me falava pra mim mesma, ah não vou fazer isso..

mas logo vinha no pensamento, e o que vou fazer? vai complicar tudo… Respirei fundo, tomei coragem e pensei… vou tentar, vou ver até onde consigo ir, se não conseguir, digo pra Marcia que não deu… mas .. vou tentar… olhei pra trás novamente e vi a Márcia vindo calmamente, com um sorriso até irônico, como podia estar tão calma numa situação dessas…

Ah ela disse, acho que vamos conseguir mas precisamos de uma foto!!

Uma foto respondi..

Sim, ela disse e pegou o celular dela e mandou eu ir até o hall do prédio para tirar uma foto, mandou apoiar no guarda corpo e fazer uma pose… e assim…

Voltou pra recepção onde o rapaz parecia sério e calmo, nem parecia que estavam falando de algo do gênero, que poderia causar curiosidade por parte dele,

ela voltou mais calma do que antes, me olhou nos olhos quase sorrindo…

Acho que conseguimos!! ela disse!!

Ah Márcia você fala tudo como se fosse algo tão fácil, tão simples, tem certeza que sabe no que está me metendo?

Ela sorriu, e disse!! Eu sei exatamente o que estou fazendo.

Ai Márcia, no que nos metemos…. nem acredito que vou fazer o que vou fazer e você nem sonhe em contar pra ninguém, se não te esgano!! eu juro!!

Ela olhava pro final da rua, parecia esperar alguém, será que estava curiosa em me meter nisso, porque insistiu tanto? enquanto eu tentava entender a situação,

Um rapaz alto, muito bem vestido, eu poderia dizer que parecia um ator de novela ou cinema, porque era um homem daqueles que toda garota quer mostrar as amigas,

apresentar a família, e se gabar… quem seria ele, o que fazia? o que buscava? porque quis algo comigo? porque chegou assim tão rápido?

Denise!! Márcia me chamou… meu coração acelerou ainda mais… como eu iria me portar, afinal eu estava ali como uma garota de programa para aquele estranho que via pela primeira vez…

fui caminhando até ele com a confiança de uma criança num lugar cheio de estranhos….

Acho que a minha expressão mostrava meu estado tenso, mas ele me estendeu a mão, eu lhe dei a mão, olhando pra ele séria e timidamente, acho que ele sentiu minhas mãos úmidas,

era o nervoso, a tensão, o medo e todas essas sensações misturadas com uma excitação estranhamente sexual, acho que meu fetiche me pregou uma peça, havia dado as caras.

Aquele homem era alguém muito desejável, porque haveria de pagar pra ter sexo, eu tenho certeza que ele não tem nenhuma dificuldade em encontrar parceiras sexuais, sem precisar nem se esforçar.

Denise, disse a Márcia, ele é o Joseph… ele não fala português mas fala um pouco de inglês… então ela veio até o meu ouvido e disse!!

já está tudo certo!! Suba com ele e resolva isso pra nós amiga!! estou aqui em baixo te esperando…

Eu um tanto sem jeito, olhando pra ela, enquanto ele veio até a mim, me beijou o rosto dizendo Hi, you are very pretty ( olá você é muito bonita)

pegou minha mão e foi me guiando pra dentro do hotel, meu coração quase saia pela boca quando olhei pra trás e vi a Marcia pela última vez,

ela estava séria mas calma, não parecia perturbada ou preocupada, como se tivesse acabado de realizar uma tarefa.

Me virei pra frente, e o rapaz bem mais alto do que eu, já que eu sou bem baixinha, (uso sempre salto) ele segurando minha mão, parou na recepção, o atendente assim que o viu, deu-lhe o cartão do quarto, fui andando até o elevador, parecíamos um casal, voltando pro hotel, de mãos dadas, indo pra privacidade do quarto.

Cada segundo agora pareciam minutos, eu tentava entender o que estava fazendo, a ficha nem tinha caído ainda, mas eu já estava me dirigindo ao quarto deste homem estranho.

O elevador subindo lentamente, parou em um andar, subiram outras pessoas, depois continuou, eu ouvia a minha respiração e cada vez que alguém olhava pra mim, eu tinha a impressão que eles sabiam o que eu estava fazendo, o que me fazia sentir mais calor, o sangue fluir mais rapidamente pelo meu corpo. Finalmente o elevador parou em um andar e ele foi saindo me puxando pelas mãos, fui seguindo sem falar nada, apenas observando o andar, as portas bonitas, ouvindo conversas dentro dos quartos, barulhos de copos, risadas, parecia que eu não tinha entrado ainda no meu destino, estava num estado de torpor, o nervoso era tanto, os receios, o medo, meu corpo entrou em transe, acho que de alguma maneira eu sai do meu corpo pra me proteger,

o corredor ao passarmos acendia as luzes, ao chegar na porta do quarto, então voltei pro meu corpo, de repente tive a plena consciência do que estava fazendo e pra onde eu ia.

O jeito calmo e delicado com que ele me tratava despistava o verdadeiro motivo de estarmos alí, ele abriu a porta e abriu espaço pra mim entrar, eu dei um passo a frente, fui entrando no quarto e cada vez mais tomava a consciência do que estava fazendo, a cama de casal ali na minha frente, o barulho da porta fechando e o ferrolho trancando, ele foi até o frigobar, pegou uma bebida, serviu dois copos calmamente, me deu um e disse, “take it!! do you like it?” (pegue, você gosta?) sorriu e deu um gole, eu peguei o meu copo, era whisky puro, eu tentei dar um gole generoso, mas a bebida forte me fez engasgar, queimando a garganta…

calm down (calma) , disse ele, sorriu depois disse: Do you want to use the badroom? it”s ok!! (quer usar o banheiro? e apontou pra mim, dizendo ok)

Eu dei outro gole já me acostumando com o calor da bebida, e entrei no toalete, apoiei o copo numa plateleira de vidro, me olhei no espelho, estava como sempre, arrumada, mas parecendo mais uma mulher casada do que uma garota de programa, afinal, não era o que eu era mesmo? demorei um pouco e ouvi a voz dele, IT’S OK? eu não respondi e demorei um pouco, então ouvi um toc toc na porta.

Ok disse eu… Ai Marcia, onde você me fez me meter, essa confusão, afinal foi ela quem perdeu tudo, deveria estar aqui.. aff .. não acredito!! mas agora, já é tarde…

respirei fundo e tentei convencer a mim mesma!! Este sempre foi o meu fetiche, minha fantasia por isso estou aqui!! vou realiza-la .. e sai não tão confiante nem tão segura de mim,

abri a porta o homem sorriu e fez um sinal pra mim vir até ele, que estava sentado na cama, havia tirado a camisa e os sapatos…

Sentei-me ao lado dele e então, foi onde tudo começou

Ele procurou meu rosto, me beijando delicadamente, depois procurou minha boca, onde ficamos enroscados num beijo cada vez mais quente, eu me virando e acomodando melhor pra nos encaixarmos melhor na posição, estranhamente, ficamos muito tempo assim, apenas ele pegou a minha mão e levou por dentro da cueca dele, onde eu segurei levemente e ia aumentando a pressão dos meus dedos naquele pênis quente, carnudo e que pulsava e aumentava na minha mão, então senti a mão dele por baixo nas minhas pernas, num toque sutil, acariciando a parte interna das minhas coxas até que lentamente foi subindo e tocou minha pepeka por cima da calcinha me fazendo ter uma reação, meu corpo se contraiu, como que se afastando disso, então ele parou a mão, mas continuou me beijando, aos poucos a mão dele foi sendo levada novamente onde ele buscava, a minha parte mais íntima, senti meus lábios formigando de tanto tempo que ele me beijava daquela forma tão intensa, então seus dedos ágeis, tocaram minha gruta que já estava molhada desde quando entrei no quarto, pelo alto nível de excitação que tudo aquilo significava para mim, ele entrou com o dedo na minha buceta, sentiu o molhado depois levou-o ao clitóris, ficou massageando lá e me fez escapar alguns gemidos, era estranho ele me beijar tanto tempo e me proporcionar prazer, imaginei entrar aqui e tirar a minha roupa toda e nua, fazer-lhe uma felação até que pronto, ele penetrasse em mim e talvez com movimentos rudes, ficasse assim até gozar.. mas… eu agora massageava o pênis dele como algo mais íntimo meu, a tanto tempo na minha mão e já tão excitada, então ele parou de me beijar, abriu o botão da calça dele, se despiu, ficando só de cueca, puxando meu vestido com suavidade, disse .. SHOES, apontando minha sandália, eu soltei a fivela, senti minha boca assada de tanto tempo beijando a boca dele, será que ele nunca beijou na vida? fiquei de calcinha e sutiã naquela cama ao lado dele, ele soltou o fecho, e meus pequenos seios, ficaram a mostra, logo a boca dele desceu até eles, melando-os e lambuzando-os da sua saliva, ele sugava os bicos, me causando arrepios, enquanto seu dedo brincava na minha grutinha molhada, sua boca molhava meus seios, as vezes ele mordia o bico e puxava esticando-o, me fazendo gemer misturando tesão e dor, meus gemidos escapavam mais constantemente, eu acho que me entreguei a minha fantasia, cada vez mais, olhava para esse homem tão bonito e atraente, eu quis ser dele, eu quis me entregar a ele, olhava a boca dele nos meus seios, adorava isso, sentia a lingua dele deslizando na minha pele, enquanto o dedo dele me invadia a gruta e esfregava meu clitóris, cada vez mais, então ele mudou calmamente de posição, tirou a cueca ficando completamente nú, seu pênis era de um tamanho considerável, grosso, nada tão exagerado mas um tamanho grande e bonito, a cabeça em forma de cogumelo era ainda maior, ele ofereceu seu pau pra mim, levando o dedo dele na minha boca e depois apontando o seu pênis…

Ainda com a calcinha, mas ela já sofria com o mel que escorria de dentro da minha pepeka, me ajoelhei na cama e inclinada fui até o pau dele, olhei pra ele, antes de tocar a boca no seu pênis, ele me fitava com um olhar de fascinação, como que saboreando cada segundo daquele momento, então toquei o lábio na cabeça do pau dele, ele respirou fundo e suspirou…

Levei a língua pra fora e comecei a lamber seu pau como uma gatinha se limpando, a língua subindo e descendo do seu longo pau, agora ele que gemia baixinho, soltava uns ruídos e dizia OH… OH.. ou .. ou.. eu abri a boca e levei o pênis dele pra dentro, primeiro a cabeça, não apenas pra lhe causar tesão mas porque eu queria, minha vontade era engolir o pau dele, abocanhei a cabeça e fiquei chupando, olhando pra ele que gemia alto agora, ficava sugando a cabeça enquanto fazia força pro pau dele entrar mais fundo na minha boca, depois tirava um pouco, sempre sugando e olhando pra ele, ele parecia nem piscar, observando minha boca agindo, o pênis dele entrando e saindo da minha boca, saboreando a rola dele, eu gostei tanto que nem sei quanto tempo eu demorei, porque me cansei da posição e tive que deitar pra ficar mais acomodada enquanto eu chupava ele, as vezes ouvia o gemido dele mais forte, então parava de chupar o pênis e apenas segurava levemente enquanto lambia a virilha dele, as bolas dele, sugando-as pra ficarem grudadas na minha boca, até que ele se moveu, saindo da posição, eu percebi que ele ia gozar se eu continuasse, então ele me virou na cama, foi tirando minha calcinha desta vez não mais delicado, acho que o tesão agora falava mais alto, se posicionou no meio das minhas pernas e desta vez, ele que iniciou uma felação, ele manteve minhas pernas dobradas, segurando meus tornozelos, com a boca no meio das minhas pernas, me chupando o clítóris e lambendo toda região, lambia o grelinho enquanto seu dedo invadia minha gruta molhada e assim, me fez ter um gozo tão intenso que eu nunca havia soltado gemidos tão fortes e altos, ele continuou me chupando mesmo depois desse orgasmo, meu corpo se contraiu forte na hora do gozo e agora, quase sem forças, havia caído em prostração, estava largada na cama, enquanto ele continuava me chupando e me dedando agora com dois dedos, eu com as mãos nos seus cabelos e fazia caricias no rosto, olhava ele me chupando enquanto ele me olhava vendo minhas reações a felação que fazia, tive outro orgasmo e então ele, puxou uma camisinha do bolso da calça, vestiu seu pênis e se deitou sobre mim, eu abri as pernas dando passagem pro desejo dele, senti ele entrando e o volume da carne dele me surpreendeu novamente, soltei um gemido alto quando ele invadiu minha grutinha, era apertada pra ele, vi ele fazendo força e se movimentando pra penetrar mais fundo e ele olhava minha reação, gemia conforme ele forçava o pau pra dentro, depois tirava deixando só a cabeça depois enviava novamente observando meus gemidos que seguiam seu ritmo, dobrou apenas uma perna minha e se encaixou sobre mim, fazendo movimentos entrando e saindo de mim, depois dobrou a outra perna também, me deixando na posição de frango assado, e me penetro desta vez com força, sem delicadeza, ia até o fundo, sentia a cabeçona tocando meu útero, me fazendo soltar um gemido alto cada vez que sentia ele lá, depois ele parava um pouco, segurava o gozo, depois voltava a socar forte, fazia isso até quase não aguentar mais depois parava novamente, então me virou de lado, e me possuiu assim, envolvendo os seus braços nos meus seios, minha perna por cima da perna dele, sentia ele entrando e saindo eu tive vários orgasmos me entregando nesta fantasia, me entregando a ele, agora ele gemia mais alto, me virou novamente, agora de frente, com a outra perna dobrada agora, ele socou forte ate ouvir seus gemidos intensos, senti seu pau latejando e soltando o gozo, finalmente, ele não aguentou mais segurar, e o gozo foi o mais intenso que eu já tinha visto, era diferente do sexo do casamento, meio mecânico, sem aquele tesão descontrolado, com ele, o meu tesão e o dele, era algo muito mais intenso e os dois se entregavam ao sexo, de uma maneira muito mais profunda.

Fomos até o banheiro juntos, não havia mais aquele desconforto de sermos estranhos agora éramos um homem x mulher, nús e mais íntimos do que se pode imaginar.

No banheiro, ele gentilmente me ensaboava, sorrindo, admirando e acariciando cada pedaço do meu corpo, vi o pênis dele endurecer logo, um gesto que não costumo fazer, me vi agachando e começando a chupa-lo novamente, desta vez ajoelhada aos seus pés, cada vez mais eu deixava a timidez e me entregava ao papel que me foi incumbido, de ser o programa deste homem, dar prazer a ele, fiquei chupando-o enquanto a água caia, algum tempo depois, ele tirou o pênis da minha boca, foi até o armarinho e pegou outro preservativo, me entregou, eu vesti o pênis dele desenrolando a camisinha naquele salame, então ele me ergueu no colo dele, e com as pernas trançadas ao redor dele, senti ele entrando novamente dentro de mim, fiquei no pescoço dele pendurada e ele me segurando pelas pernas, ficamos naquele coito em baixo da água, os dois gemendo num vai e vem frenético, ele me jogava pra cima, e eu caia novamente com força e o pau dele batia no fundo me preenchendo inteira por dentro, ficamos assim as vezes diminuia o ritmo e as vezes parava e ficávamos nos beijando com ele dentro de mim, as horas corriam rapidamente, então ele me desceu, tirou a camisinha e me mostrou o que queria, agachei novamente, voltei a chupa-lo sabia que ele estava quase chegando no clímax, suguei com vontade, desejando o sêmen dele, não demorou e senti os jatos, enquanto seu pau pulsava jorrando aquele esperma quente, grosso, enchendo minha boca, eu engolia e jorrava mais, enchendo a boca novamente, eu senti o gosto do tesão dele, engoli cada jato que saiu até perceber que ele havia terminado, levantei e terminamos o banho, novamente ele muito carinhoso, saímos do box, fomos pro quarto nos enxugando, nossos olhares agora eram cúmplices, havia uma intimidade criada por quase duas horas de troca de carícias e sexo.

Nos secamos e colocamos as roupas um olhando o outro, admirando os corpos agora já não sem roupa mais, eu enxugava meus cabelos pra não sair com eles tão molhados então ele disse:

Está tudo bem !!

Estranhei por estar falando em português.. Olhei pra ele e respondi… ah você fala um pouco de português? falei pausadamente para ele entender…

Ele sorriu e disse: Está tudo bem, amanhã vocês vão pra casa, me abraçou e me deu um beijo no rosto. Saiu do quarto e fechou a porta…

terminei de enxugar o cabelo mais apressada agora, e depois sai de lá.

Cheguei no saguão e a Màrcia estava me esperando, me olhando com uma cara um tanto maliciosa e sorrindo.

Que foi? perguntei..

Foi bom? ela perguntou com aquele olhar malicioso.

ah era preciso como você falou!! respondi…

mas você gostou? ele te tratou bem?

Ah não foi ruim , respondi, ele era muito gentil até estranhei.

Ela sorria ainda com aquele olhar malicioso, então eu perguntei… Por favor me diga que resolveu tudo, a gente vai pode ir embora amanhã no primeiro voo?

Ela sorrindo disse: Claro… claro que vamos!!

Aliviada respirei fundo e respondi… ai que alívio, estava agoniada, pensei que ia ter que fazer de novo, não ia aguentar.

Ela agora parecia feliz demais, e disse: Denise, eu não perdi meu cartão.

O que? eu disse: como assim? o que perdeu?

Ela respondeu… amiga, não ia meter você numa fria sem saber o que estava se passando…

O que está dizendo Márcia, que fria?

As passagens estão compradas as contas pagas, só pedi ao meu amigo pra vir aqui, e se fazer de cliente.

O que? respondi perplexa! era mentira? Márcia… Eu não acredito no que está falando, fez todo esse drama, fiquei apavorada, pensando que a gente não ia embora,

e era mentira? eu te mato sua maluca!!!

Ela riu alto!! depois disse, você tinha essa fantasia eu só quis dar um empurrãozinho…

Eu não acredito que fiz tudo isso e nem precisava, eu tem mato , juro, quando chegar no Brasil vou te matar.. falava desconsolada quase sem acreditar…

E esse cara, quem era? perguntei.

Ah sabe quando a gente estava com os franceses e você não quis sair, esse cara nos viu lá e quando você foi embora, ele ficou perguntando de você, que te achou linda e ficou chateado por você ir embora, então fiz uma aposta com ele.

Aposta? que aposta sua doida?

Eu disse que eu conseguiria convencer você a transar com ele, mas ele duvidou, logicamente, então eu combinei com ele, que inventaria uma situação que você precisaria fazer o que fez, pra conseguir uma grana né, e você caiu direitinho!!

Eu não acredito!! falei sem acreditar no que ouvia,… você é doida mesmo! me fez sair com ele, como se fosse uma puta, não acredito…juro não estou acreditando ainda…

Denise, você ia voltar pra casa no zero a zero, achei inadmissível, com tantos caras lindos aqui, então inventei isso, e você realizou a sua fantasia de garota de programa, sem correr risco já que ele era conhecido e muito confiável, um cara bem sucedido, rico, bonito, saudável, não poderia ser uma escolha melhor, foi um acaso encontra-lo aqui também já que ele é do Brasil mas eu falei pra ele se fazer por francês pra não levantar suspeitas…

O que, ele mora no Brasil? eu não acredito, fala então que ele mora na minha rua de vez… assim vai me ver todo dia… eu estou ferrada agora!

Olha ele está noivo, veio viajar para uma despedida de solteiro, por isso a minha idéia serviu para os dois, ele estava buscando diversão, sexo, enquanto é solteiro, e você realizou sua fantasia com esse cara gostoso, Ele mora na cidade sim, mas eu conheço ele, vai guardar segredo, mas é capaz de vocês se esbarrarem por algum canto, quem sabe, decidem matar a saudade outra hora..

eu soltava o ar inconformada por ter caído nessa história apesar de que, agora meus pensamentos eram muito mais relembrando cada segundo que estava com esse homem no quarto e nem pensava mais na minha separação. De fato a idéia da Márcia foi boa e fez bem pra mim, sair daquela fase de deprê!

No outro dia voltamos, ela não tirava o sorriso do rosto, lembrando do que fez, que eu havia caído na história e estava entusiasmada, feliz com a viagem e com tudo que aconteceu.

O Henrique depois de um tempo distante, me procurou, pediu perdão, disse que perdeu a cabeça, que queria que eu voltasse pra ele, já não tão ferida e aquela sensação de traída, havia diminuído já que eu havia feito o mesmo, disse que iria pensar e depois acabei voltando depois dele prometer ser um marido melhor, mas não fico tão grudada nele, saio bastante com a Márcia e as vezes vou sozinha no shopping, aquela relação dos dois grudados não funciona mais, e aconteceu da Márcia me contar que o Joseph, (que na verdade era Eduardo) pediu meu telefone e está super a fim de me ver novamente.

Ah você não deu meu telefone não né? respondi..

Não amiga, mas tenho o dele comigo, vou te passar pelo zap, se vai rolar ou não, vou deixar a seu critério, nem precisa me contar…

Ah nem vou contar mesmo, respondi… não vou sair mas se sair, você nem vai saber…

Nem vou saber ? ela respondeu sorrindo, ele é meu amigo, me contou um monte de coisas que vocês fizeram lá, você é bem danadinha heim, com esse jeito tímido, quem diria…

Ahh você para sua maluca, essa história sua, essa aposta não vou esquecer, qualquer dia te apronto uma igual…

Hoje eu e ela somos ainda mais amigas e eu ate agradeci a ela por ter feito aquilo, afinal eu pensei que era uma garota de programa e vivi minha fantasia, mas com muito mais segurança por ser um amigo da Márcia.

O que aconteceu depois, eu conto em outra história

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