Massagem tântrica a quatro mãos

Sou Éder, massoterapeuta tântrico, e entre as várias experiências que já vivi no meu estúdio, há uma que sempre me volta à mente com uma mistura de desejo e fascínio. Magui, uma cliente antiga, era muito mais do que habitual: com o tempo, desenvolvemos uma intimidade especial, tanto energética quanto física. Já havíamos cruzado certas fronteiras — toques, olhares, e até sexo — sempre com respeito e entrega.

Certa vez, em uma de nossas conversas mais ousadas, Magui me disse, com um brilho nos olhos:

— Quero algo novo, Éder. Quero me entregar de um jeito diferente… sentir outras mãos, outros lábios… provar beijos e carícias femininas.

A proposta me instigou. Convidar outra terapeuta para uma sessão especial não era comum, mas eu conhecia alguém perfeita para isso: Ana. Novinha, com seus 25 anos, corpo escultural, presença doce e ousada, além de já estar iniciada nas práticas tântricas. Ao contar a proposta, ela topou com um sorriso maroto e um brilho curioso no olhar.

Na noite marcada, preparei o estúdio com todo o cuidado: incensos, luz baixa, velas aromáticas e uma garrafa de vinho tinto para nos aquecer e soltar os sentidos. Quando Magui chegou, estava linda, usando apenas um robe leve que deixava transparecer sua pele macia e quente. Ana já me esperava no quarto ao lado, igualmente entregue à proposta.

Após brindarmos com o vinho e trocarmos risos tímidos e olhares carregados de tensão sexual, pedimos que Magui se deitasse. Eu e Ana nos posicionamos, um de cada lado dela. Começamos com toques leves, respeitosos, deslizando as mãos oleadas por cada parte de seu corpo. Aos poucos, os toques foram ganhando ritmo, calor e desejo.

Estávamos nus. A energia que se formava entre nós três era palpável. Magui gemia baixinho, se contorcendo de prazer sob nossas mãos e bocas. Em um momento mágico, ela virou o rosto e buscou os lábios de Ana. O beijo foi suave no início, exploratório… mas logo se transformou em algo intenso, molhado, cheio de desejo.

Ver as duas se beijando, se tocando, foi uma cena de puro êxtase. Ana deslizou para entre as pernas de Magui, explorando com língua e dedos o prazer que ela há tanto queria experimentar. Enquanto isso, beijei o pescoço de Magui, segurando sua mão, guiando sua respiração.

Depois foi a vez de Ana receber o carinho. Magui, já liberta de qualquer receio, foi ousada e curiosa com a nova parceira. A energia entre elas era linda — feminina, quente e intensa. Me juntei a elas, ora recebendo o toque das duas, ora conduzindo seus corpos com minha boca e mãos.

No ápice da conexão, fizemos amor. Primeiro com Magui, olhando Ana nos olhos, sentindo cada movimento. Depois com Ana, gemendo baixinho no meu ouvido, ainda com o gosto dos lábios de Magui. Foi uma dança de corpos e vontades, um ritual de prazer, respeito e liberdade.

Terminamos exaustos, abraçados, com sorrisos plenos e taças ainda meio cheias. Não houve culpa, nem exagero. Apenas entrega.

Foi, sem dúvida, uma noite inesquecível. Uma experiência tântrica verdadeira: de corpo, alma e desejo.

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