Somos um casal comum, casados a mais de 20 anos, e depois de ter conhecido a casa de swing minha vida nunca mais foi à mesma, volta e meia lembrávamos coisas que havíamos visto na Inner, pessoas que estavam na pista, pessoas que estavam transando em salas, voyeurs espreitando atrás dos véus, da nossa transa em publico, de como havíamos sido respeitados e como o ambiente era legal.
Um fato que muito me marcou e ficou na minha cabeça até hoje, foi uma mulher de seus 30, 40 anos e seu marido oriental sentado, vestido, sem se mexer, ao lado da esposa, que tinha um rapaz de no máximo 25 anos com a cara enfiada no meio de suas pernas, detalhe, a esposa e o marido de mãos dadas e dedos entrelaçados, sem falar nada um pro outro, de vez em quando a esposa tinha um micro espasmo e apertava forte a mão do marido, que olhava no fundo dos olhos dela que correspondia com um olhar misto de tesão e cumplicidade.
Relatei esse fato, com essas palavras a minha esposa enquanto conversávamos assistindo uma série, ela pausou e disse:
– Nossa eu me lembro deles, mas não com essa riqueza de detalhes, parece isso te marcou hein?, queria estar no lugar do japonês? E deu um sorrisinho de lado voltando a dar play na série como se nada tivesse dito.
Fiquei sem resposta, era a primeira vez que ela me chamava de corno, mesmo que implicitamente, pois mesmo quando fantasiávamos na cama, nunca comentávamos as fantasias depois, era tipo um “acontece na cama, fica na cama”, nesse momento eu descobri que sexualmente nada seria igual.
Passou a semana e eu fiquei aguardando uma sinalização de algo diferente, passei a semana só pensando nisso, pesquisando isso, mas com medo de forçar a barra e minha esposa não querer ir mais, quinta feira perguntei se tínhamos algum compromisso para o final de semana, ela disse que da parte dela não, mas poderíamos ir a algum lugar, arrisquei.
– Que tal explorarmos um pouco mais a Inner?
– Então é isso que somos? Exploradores… kkkkk… Pra mim o nome é tarados. E caiu na gargalhada.
Isso era um sim, ou um não? Parece besteira, mas nesse inicio, e conhecendo minha esposa, como eu conheço, um passo em falso e nunca mais iríamos a uma casa de swing, podendo chegar ao extremo de nunca mais fantasiarmos meu fetiche.
Na semana anterior ela foi vestida com um vestido que já tinha, não era nem depravado nem conservador, até era um vestido sexy, mas não o necessário para uma casa de swing. Então tive a ideia de comprar um vestido sensual como teste, daria de presente e caso ela fizesse, ou pouco caso, ou brigasse pela ousadia, eu daria um tempo para tentar de novo e não queimaria minhas fichas de vez.
Pesquisando na internet encontrei uma loja chamada “Planet Girl” bem famosa aqui em São Paulo, conhecida como loja de piriguete (desculpem os consumidores dessa marca que se sintam ofendidos… kkk) lá encontrei um vestido tubinho laranja, com fendas nas laterais, própria para uma garota de programa iniciante, pedi pra colocar numa caixa de presente e fui com a cara e a coragem.
Era sexta feira, ela chega do trabalho por volta das 18:30, deixei a caixa em cima da cama e fui pro meu computador, ela chegou e gritou do fim do corredor
– Presente do que?
– Pra sairmos mais tarde.
Ouvi o barulho do desembrulho e uma risada debochada.
– Em qual puteiro você pretende me levar… kkkk.
Não imaginava essa reação, então fui para o quarto e ela estava na frente do espelho colocando o vestido em frente ao corpo.
– Você é um safado mesmo, vai servir certinho. Onde você vai me levar com esse vestido de piranha?
– Pensei em irmos na Inner.
– Você gostou de ver aquele monte de sacanagem, né? Tá bom, que horas vamos? Pois tenho de me arrumar para estar à altura de um vestido desses.
Desta vez chegamos por volta das 23:30, e lá já nos sentíamos conhecedores do local, pegamos uma mesa perto da pista de dança e já resolvemos circular pela casa, dessa vez com mais calma explorando, como bom exploradores que somos, cada ambiente da casa, chegamos perto do tão famigerado ônibus, estava cheio, e desorganizado, ficamos cabreiros de entrar, paramos perto de uma cama coletiva, tinha pelo menos uns 3 casais transando rodeados de solteiros participando ou querendo participar, também não nos sentimos confortáveis, nesse meio tempo um rapaz de uns 30 e poucos anos nos abordou querendo conversar, eu fiquei sem ação mas ela olhou pra mim e fez sinal de negativo, me deu uma brochada, mas levei de boa.
Chamei-a para entrarmos num cabine e ela aceitou de pronto, entramos e começamos a nos agarrar, pra quem não conhece, essas cabines, também conhecidas como Gloryhole, tem aberturas nas laterais (que podem ser fechadas) para que quem esta fora interaja com quem esta dentro, se é que vcs me entendem.
Discretamente deixei uma das aberturas com a portinha aberta, comecei a beija-la e subir seu vestido acima da cintura, ela sentou no sofá e abriu as pernas num claro convite para eu chupa-la, eu já ajoelhei e comecei o trabalho, em certo momento, mesmo lá de baixo eu vi uma movimentação no buraco da parede, era um rosto falando algo que eu não conseguia ouvir, por conta da minha posição e da musica que tocava alto.
Eu subi um pouco e perguntei o que ele havia dito.
– Disse que eu sou muito gostosa e pediu pra passar a mão em meus peitos… ele pode???
Gelei
– Se você quiser ele pode.
Pensei que ia gozar ali mesmo com o pau dentro da calça de tanto tesão. Ela sensualmente abaixou o tomara que caía do tubinho e deixou seus seios a amostra, enfiou a mão no buraco e trouxe para dentro uma mão enorme que começou a massagear os peitos da minha esposa, e eu ainda ajoelhado no meio das pernas dela até perdi a concentração do que estava fazendo, ele apertava, apalpava, pegava o indicador e o dedão e puxava levemente o bico dos seios de minha esposa, ela estava com uma cara de muito tesão, e eu lambendo sua buceta com calma, ela começou a puxar minha cabeça de encontro a seu sexo parecendo que ia gozar, quando der repente a mão sumiu, estávamos nos recompondo quando do nada surge um membro de tamanho médio no buraco, minha esposa encarou aquele pau, analisou como se fosse um experimento, mas não tocou, olhou pra minha cara e disse.
– E agora?
Eu fiz, não sei, com os ombros.
– Posso pegar ?
– Você que sabe.
Num misto de ciúmes e expectativa, ela me tirou do meio de suas pernas, recompôs seu vestido e passou a masturbar nosso visitante oculto, primeiramente sem jeito, mas depois com uma maestria de um leiteiro do interior.
Eu estava hipnotizado, com a falta de vergonha de minha esposa, parecia que ela era feita pra isso, punhetava até a base da parede que nos separava do felizardo, trocava de mão, as vezes uma de suas mãos se perdia no buraco para massagear as bolas de nosso amigo oculto, ficou nesse movimento por alguns minutos, der repente, não sei se foi um espasmo, ou intuição, mas abruptamente ela deu um pulo de lado e aquela rola começou a verter porra abundantemente, respingando um pouco em seu vestido, em minha calça e no braço dela, então como uma lady ela pegou um lenço de papel e limpou, como se nada tivesse acontecido. E disse:
– Deu por hoje. Feche a janelinha e me come seu corno.
Fiquei de queixo caído. Não era minha esposa, era outra pessoa, se impondo, tomando conta da situação com maestria. E finalmente me chamando de corno com todas as letras depois de pegar um pau na minha frente, transamos como um loucos, dessa vez não teve plateia, só ela e eu, vi que era mais uma etapa quebrada, e se eu disse no inicio que minha vida sexual era outra, agora então…