Há anos não saia com as amigas. O casamento e todas tarefas domésticas, me tiravam todo o tempo para distrair-me. Jogar papo fora, só algumas vezes em festas familiares. O meu casamento, consumia-me de tal forma, que, as vezes, sentia-me como uma morta viva. Vida social nem pensar. Mas, naquele mês, eu estava decidida. Iria sair com velhas amigas que só mantinha contato por telefone ou internet. Meu marido reclamou um pouco, dizendo que o que um bando de casadas, iriam fazer na rua. Seu lado machista, era insuportável. Meu filho , deu a maior força para essa minha aventura. Aventura sim para mim, que vivia atracada ao fogão…
Muito hesitante ele dera dinheiro para fazer uma produção mais arrojada. Fui ao salão e fiz tudo que tinha direito. Sai de lá, pensando comigo mesma, o quanto ainda “dava um caldo”. Ri comigo mesma. As 21h30m exatamente, minha amiga Carla buzinou na minha porta. As outras duas amigas já estavam no carro. Sem jeito perguntei onde iríamos. E Lucia respondeu:_ Ferveremos na Lapa. Lapa, aquilo
ressoou na minha cabeça. Nossa, era meu sonho ir na Lapa. Chegando lá, entramos num clube de música cubana. Era um barzinho super simpático com pessoas bonitas. Começamos a tomar umas e outras, até que deu aquela vontade de ir ao banheiro. Arrisquei-me de ir sozinha…Havia uma fila não muito grande, mas, essa fila foi a minha sorte…Saindo do banheiro masculino, um homem, que aparentava
ter a minha idade por volta dos 40, sorriu-me de uma forma que estremeceu-me até o último fio do cabelo. Eu sem graça, dei um leve sorriso e continuei compenetrada na fila. Na segunda ida, fui afortunada com um sussurro no ouvido: _ Não tiro o olho de você desde que chegou… Quando olhei para um lado, minha boca roçou a boca dele suavemente. Mais uma vez sem graça não tive reação. Nada disse às amigas. Fiquei sem jeito .Por volta de meia noite, o garçom me trouxe um bilhete escrito:_ Você é muito séria, te espero lá fora… Assinado, o cara do banheiro. Eu sorri de
forma maliciosa, e senti minha vagina humedecer… Nossa, ele mexera comigo mesmo. Careta do jeito que era, não queria comentar com as amigas, por vergonha. Inventei que tinha que dar um telefonema, e que ali tinha muito barulho. Disse que ia lá fora e disseram para eu ter cuidado. Saí apreensiva, mas, esperançosa. Ele estava encostado em um carro do outro lado da rua. Ele sorriu da forma mais charmosa que eu havia visto. E disse:_ Muito prazer Roberto. Somente respondi:_ O prazer é todo meu. Ficamos nos olhando, eu sem graça e ele com uma cara de tesão
que encharcava ainda mais a minha calcinha. Ele disse:_ Lhe descreverei. Casada há muito anos. Leva uma vida cotidiana sem nenhuma emoção. Filhos já crescidos. E sexo ruim em casa. Eu respondi que ele era um vidente e sorri. Ele disse que sim e que via uma nova experiência na minha vida. Eu perguntei:_ qual? Essa…Nossa…Ele arrastou-me para dentro do carro o qual estávamos recostados e começou a me beijar. Eu estava extasiada, com medo, com tesão, mas, decidi viver aquele
momento. Ele levantou meu vestido e disse que eu era uma delícia. Depois o abaixou e veio puxando minha calcinha. Sua habilidade com as mãos, me enlouqueciam. Enquanto beijava meu pescoço, brincava com o meu grelo com maestria. Eu gemia deliciosamente como há muito não fazia. Estava encharcada. Ele recostou todo o banco e começou a me chupar. Aquilo pra mim foi o céu. Ele chupava meus lábios, todos eles, chupava minha boca, meus seios… Eu fiz menção de chupá-lo, mas, ele disse que a noite era minha. De repente, um gemido diferente, um fervor nunca antes sentido… Um orgasmo. É isso? Percebi que nunca tinha gozado daquela forma.
Era os orgasmos múltiplos que muitos ainda questionam. Várias ondas de prazer que me torturavam e enlouqueciam. Com uma mão, ele pôs a camisinha e enfiou-me a pica com força. Disse que era para eu não esquece-lo. Eu adorei. Ele metia de forma que o carro todo balançava. Nem pensei que alguém pudesse estar vendo, mas o carro tinha vidros escuros… Naquela volúpia incomum, ele ordenou que eu ficasse de costas… Sem pestanejar virei-me. Ele, dessa vez delicado meteu-me no rabo. Soltei um gemido de dor e prazer. Enquanto me comia, batia em minha bunda,
estimulava meu grelo. Pensei estar no céu. Essa loucura acabou num gozo que estremeceu toda Lapa. Nos ajeitamos e saímos do carro. Ele me perguntou: _ Não vai me dizer seu nome? Eu nada respondi e sai feliz para dentro do bar… Ao chegar na mesa onde minhas amigas estavam, elas estranharam minha demora. Eu apenas respondi que estava procurando sinal para o celular.