Eu ainda sentia a porra do Júlio escorrendo pela minha coxa, e certamente manchando o sofá, quando o telefone tocou. Era o Alex, meu namorado, me convidando para passar o final de semana na casa de praia dos pais dele. Júlio não se importava de eu atender o telefone ou ver alguma notificação de redes sociais enquanto a gente transava, mas sempre que era o Alex quem chamava do outro lado, ele ficava um pouco sacana e provocativo.
Júlio era meu ex. Um cara gato, moreno sarado e bastante vaidoso, cuidava mais da própria aparência do que das coisas que tinha. Vivia perdendo o celular e as chaves da casa onde morava. Terminamos porque ele foi embora, para trabalhar em outro estado, mas sempre que voltava para visitar os pais, dava um jeito de me encontrar e me chamar para sair e beber e sempre acabávamos a noite num hotel ou motel.
Estava deitada de bruços no sofá, completamente nua, do jeito que o Júlio gostava de me pegar. Ele adorava minha bunda, dizia sempre que um dia comeria meu cuzinho e me faria gozar com um anal. E também elogiava muito o meu bronzeado, dizendo que as marquinhas do biquíni o deixavam louco.
Então ele subia em mim, beijando minhas costas e pescoço, sussurrando safadezas na minha orelha e metia sua rola grossa e cabeçuda em minha boceta, que já estava encharcada de tanto ele chupar. Suas mãos desciam para baixo do meu corpo e tentavam agarrar meus pequenos seios. Para ajudá-lo, eu levantava um pouco, quase ficando de quatro para ele, e sentia suas mãos pesadas me agarrando com força. Seus beijos também ficavam mais fortes e eu, já respirando ofegante, pedia para ele não deixar marcas, que comprovassem a minha traição.
Júlio gozou e saiu de dentro de mim ainda ejaculando, deixando minha bunda e coxas respingadas de seu sêmem. Olhei para traz e o vi sorrindo, com um jeito meio bobo, uma carinha de um safado que iria aprontar ainda mais. Nessa hora o meu telefone tocou.
– É meu namorado. Preciso atender. – Eu disse esticando meu braço até a mesinha ao lado do sofá daquele hotel barato em que ficamos.
– Tudo bem. – Ele disse, enquanto se masturbava atrás de mim.
Alex era um amor. Era tão compreensivo que se eu confessasse a traição, ele aceitaria numa boa. No telefone, ele estava empolgado com a ideia de um final de semana na praia. Eu também fiquei. Adorava os pais dele e era lá na casa deles que eu mantinha o meu bronze.
Quando comecei a responder, senti o Júlio novamente atrás de mim, mexendo em minha bunda, brincando com ela e espalhando a própria porra com a mão. Em seguida senti minha pele esquentando e ao espiar o que Júlio estava fazendo, o vi espalhando um óleo em minha bunda. A sensação era muito gostosa e eu em minha inocência, imaginei que iria ganhar uma massagem. Mas Júlio tinha outros planos.
Seus dedos desceram para dentro de minha bunda, tocando em meu cuzinho, todos lambuzados com o óleo. Ele estava me lubrificando. De repente o rapaz enfiou um dedo inteiro lá dentro. No susto, soltei um gemido no telefone.
– O que foi isso? – Perguntou meu namorado.
– Ah, nada não. Acho que vi uma barata… – Eu menti.
Alex estava sugerindo um horário para passar na minha casa. Ele queria ir para praia ainda neste dia, que era uma sexta-feira. Como eu não estava em casa, precisava enrolá-lo com alguma história e ganhar tempo. Disse que precisava ainda arrumar umas roupas para ir, e precisava falar com minha mãe também. E enquanto eu falava essas coisas, o Júlio atrás de mim já estava com dois ou mais dedos dentro do meu ânus.
Falar no telefone estava começando a ficar difícil, mas eu não conseguia desligar. Alex agora explicava sobre o seu carro, que saiu do conserto e estava pronto para pegar a estrada.
Realizando seu antigo desejo, Júlio subiu sobre meu corpo mais uma vez, mas nesta, ele empurrou sua rola contra o meu buraquinho, alargando ele de um jeito que me fez gritar, por mais que eu tenha tentado segurar. Meu gemido saiu alto e o Alex ficou preocupado perguntando “o que tá acontecendo?”
– É a barata – eu disse – subiu em mim!
O pau do meu ex já devia ter entrado todo em meu cu. Eu me agarrava com força no sofá e com a outra mão apertava muito o telefone. Tentava abafar meus gemidos cobrindo meu rosto no braço do sofá, mas era um tanto em vão já que o Júlio havia achado graça da história da barata e sua risada, provavelmente, era ouvida de longe.
Então, cortei o papo do Alex dizendo que eu precisava desligar. Ele disse que em meia hora chegaria em minha casa. Eu pedi uma hora. Ele aceitou na boa, como sempre. E com o telefone desligado eu pude finalmente soltar um:
– Porra, Júlio, tá arrombando meu cuzinho!
Ele só ria. Bobo. Feliz por ter conseguido o que tanto queria. Metia rápido e com força, não demorou muito para gozar novamente.
Quando ele saiu, mais porra escorreu de mim para o sofá do hotel. Júlio ficou sentado, me vendo levantar e tentar me limpar.
– Eu disse que ia comer. – Ele se vangloriava. Mas eu cortei sua alegria logo em seguida.
– E disse que ia me fazer gozar com um anal, mas não fez. – E mostrei a língua para ele, provocando-o.
– Fica para a próxima, então… – Ele disse cansado.
Eu respondi que sim e fui para o chuveiro às pressas, pois precisava estar logo em casa.
Mais tarde, a caminho do litoral, Alex ligou som do carro e não entendeu porque eu caí na gargalhada com a música que estava tocando. Era o grupo Só Pra Contrariar, com a música A Barata.