Depois de mais de 15 anos de casados, bate, naturalmente, aquela monotonia na rotina sexual de qualquer casal. Sempre nos demos muito bem na cama. Ele é bem safado e eu sou uma mulher bem liberal. A dois, experimentamos tudo que foi possível experimentar, mas chega um momento que é preciso ter coragem de ir um pouco além. Tudo isso estava um pouco soterrado no nosso inconsciente e emergiu quando um dia, sem querer, eu o vi vendo um vídeo erótico de dois casais.
Estávamos deitados, nos preparando para dormir quando ele deu uma “zapeada” num desses sites de vídeo pornô. Aproximei-me e comecei a assistir junto com ele. Era um desses registros amadores, com um único ângulo e a iluminação toda amarelada de um abajur sobre uma mesa pequena mais ao fundo. Eram casais maduros como a gente, aparentando idade entre 40 e 50. Duas loiras bonitas e dois homens igualmente gatos, que transaram aproximadamente uns 12 minutos, num tesão muito sincero.
Muitos momentos daquela cena me excitaram; primeiro, essa coisa de se transar com outro casal ao seu lado — que também transam. Depois, estar sendo penetrada por um homem e, subitamente, passar a ser penetrada por outro. Além de todas as possibilidades que aquele tanto de gente junta oferece.
Já havia visto cenas como aquela, mas nesse dia foi diferente. Pode ter sido o fato de ter assistido ao lado dele. Sei lá. Alguma coisa ligou dentro de mim.
Quando, no vídeo, eles se posicionaram para fazer uma dupla penetração eu fiquei excitadíssima como nunca esse tipo de posição havia me feito ficar. Quando via cenas como essa só me passava pela cabeça um “possível desconforto”. Mas dessa vez comecei a fantasiar a sensação de ter dois paus me invadindo.
O vídeo seguiu com outras cenas: as duas mulheres se beijando e se chupando, aquela clássica posição em que uma mulher é penetrada, de quatro, ao mesmo tempo em que chupa um pau logo a sua frente, entre outras variações.
Quando o vídeo acabou, meu marido disse ironicamente:
— Qualquer dia desses a gente faz igual —; e saiu da cama em direção ao banheiro.
Mas fiquei realmente balançada com aquele vídeo. Mal conseguia organizar meus pensamentos. Ele apagou a luz e voltou para cama, com real intenção de dormir. Falei sussurrando no ouvido dele:
— Sério que você me fez ver um vídeo pornô inteiro para nada? Achei que fossemos dar uma namoradinha —; disse isso enfiando minha mão por dentro da sua calça, já apalpando seu pau.
Ele deu uma risadinha e, sem seguida, um beijo de língua bem molhado. Começamos a nos pegar como fazemos sempre. Ele massageou delicadamente meu clitóris, vez ou outra forçando um dos dedos para dentro da minha vagina; eu bati uma punhetinha de leve para ele. Quando estou bem lubrificada e ele com o pau bem duro a gente começa a penetração. Ainda estava tão conectada naquele vídeo que quando fiquei de quatro, pedi a ele para que passasse de leve um dos seus dedos na entrada do meu cuzinho. Ele me perguntou se queria que pegasse gel, achando que eu planejava fazer um anal. Expliquei que queria daquele jeito mesmo, com ele me comendo, na hora ele sacou que eu ainda estava conectada no vídeo.
— Gostou da DP, né!? Safadona…
Ele começou a me comer com mais intensidade, numa pegada ainda mais agressiva, e a estimular com força as bordas do meu cuzinho; ele até enfiou no meu cuzinho a primeira falange do seu dedo. Na minha cabeça eu imaginava como seria quando fosse outro pau. Nós gozamos quase juntos.
Quando deitei minha cabeça sobre seu peito, confidenciei a ele:
— Amor, aquele vídeo mexeu comigo. De verdade. Nunca te passou pela cabeça a gente viver uma aventura swinger!?
Ele ficou desconfortável. Irritado mesmo.
— Só faltava essa. Não dá para de ver outros vídeos com você. Você acaba me fazendo “desgozar”…
E se virou para o lado dele da cama. Encerrei o assunto ali, porque vi que não era boa hora para conversar sobre aquilo.
***
Comecei a pesquisar tudo sobre swing. Matérias, entrevistas, mas principalmente vídeos pornôs. Também li muito contos aqui nesse site. Alguns bem fantasiosos, flagrantemente irreais. Em compensação, existem aqui relatos bem excitantes de tão verdadeiros.
Também descobri alguns perfis de rede social dedicados exclusivamente a falar sobre o assunto, dando dicas de um certo “agir” da comunidade liberal. Os praticantes de swing têm uma frase muito interessante: “tudo é permitido, nada é obrigatório”.
Descobri também que existem aplicativos exclusivos para casais em busca de parceiros, sejam outros casais ou homens ou mulheres para ménages, o que eles chamam de singles. Baixei e instalei o aplicativo Ysos, tido como um dos mais eficazes para paqueras liberais.
Fiz minha conta. Na descrição para o cadastro do aplicativo, a pergunta: “Quem você está procurando para se divertir?”, marquei “Casais Homem/Mulher” e coloquei uma foto minha que gosto muito, num vestido bem marcadinho que modela meu corpo (sou uma mulher vaidosa, me cuido bem) — mas não deixei que meu rosto aparecesse. Também marquei a região onde moro: Belo Horizonte.
Fui dando uma zapeada até que encontrei um casal aqui de BH que me chamou a atenção. A idade deles nivelava com a nossa e eram muito bonitos. Mandei uma primeira mensagem, curtinha. São os limites do aplicativo. Apresentei-me dizendo que havia me interessado por eles. Achei que demoraria uns dias para obter um retorno, mas em duas horas eles responderam a minha mensagem. Trocamos contatos telefônicos para dar sequência à conversa no whatsapp.
Montamos um grupo. Ela era muito simpática e, de longe, a mais desinibida deles. Dois dias de trocas de mensagem e eles pediram o contato do meu marido par adicioná-lo ao grupo. Dei a real pra eles. Expliquei que era uma fantasia minha e que estava em fase de negociação com ele, tentando convencê-lo a viver uma experiência de troca de casais. A coisa deu uma esfriada.
Perguntaram se eu queria viver uma experiência single (foi quando descobri o que significava o termo), um ménage com eles. Me bateu até um tesão na hora, mas expliquei que não queria trair meu marido, mas viver novas experiências na nossa relação. Juntos.
Eles entenderam, mas ficaram frustrados. Ele foi até um pouco ríspido e me disse para que os procurasse quando eu tivesse me acertado com meu marido. O grupo acabou naquela hora.
Deixei passar uns dois dias e fiz um novo contato. Dessa vez, falei diretamente com ela. Expliquei como tudo aconteceu: a história do vídeo e todo o caminho que me levara a instalar o aplicativo e fazer contato com eles. Reconheci a frustração deles, mas pedi sua ajuda. Dicas mesmo. Perguntei como foi a primeira vez deles, quanto tempo eles estavam nesse meio e até com quantos casais eles já haviam transado. Quando fiz essa última pergunta ela deu uma gargalhada.
Ela explicou que não tinha como falar comigo essas coisa por telefone, mas topou marcar uma cervejinha. Acertamos uma data para um bate-papo lá no Mercado Novo. Existe sororidade até mesmo na sacanagem.
***
Cerveja na mesa, acompanhada de um tira-gosto delicioso. Os caminhos que os levaram ao universo liberal eram basicamente os mesmos: uma monotonia sexual injustificável para um casal que se gostava muito. No caso deles, entretanto, partiu do marido a sugestão de uma aventura mais liberal.
— Foi muita sorte a minha. Quando ele falou sobre conhecermos um Clube Swing, coincidiu de eu estar conversando muito com uma amiga de trabalho que é uma praticante ativa de troca de casais. Eu estava justamente vendo como abordá-lo.
Ela disse que conversaram bastante sobre uma eventual troca de casais. Havia muito receio de como isso poderia afetar a relação. Falaram bastante sobre amor e sexo, sobre como uma coisa poderia ser diferente da outra. Assistiram muitos filmes sobre o tema (alguns eróticos, outros romances e até uns documentários) e leram muito a respeito. Por fim, como a grande maioria dos casais, acertaram que apenas para conheceriam o ambiente. Mas quando ela foi dar a notícia do ano para sua amiga swinguera, ela fez uma ponderação sobre algo que eles não consideraram:
— Belo Horizonte tem três casas destinadas a paquera liberal, e que todo mundo vai. Em algumas tem muito mais homem curioso do que casal. Te sempre o risco de algum conhecido vê-los por lá, e, mesmo que não estejam fazendo nada, sempre pode rolar aqueles comentários maldosos.
— Mas como você faz?
— Meus encontros são por aplicativo.
— Mas aí é pra quem já quer alguma coisa mais intima.
— Não necessariamente. Mas vou fazer melhor: vou encaixar vocês numa festa swing mais reservada que vai rolar numa pousada lá em Macacos…
Toda essa discrição custou uma boa grana. Mas ela disse que valeu a pena. A garantia de privacidade que o local propiciou os deixou mais leves num programa que intuíam que seria tenso.
A noite foi desenrolando com casais se aproximando para uma conversa e eventuais acertos. Como era a primeira vez, ela e seu marido acertaram que só topariam transar entre eles com um casal no mesmo ambiente, sem troca.
— Que bacana! Isso também parece ser bem interessante —; disse a ela.
— Pois é… No meu caso foi assim que entramos no quarto com um casal que conhecemos lá, mas não foi bem assim que aconteceu. Nos empolgamos e a coisa saiu do combinado inicial. Mas todo mundo adorou —; disse ela rindo de um jeito bem sacana.
Conversamos por cerca de uma quatro horas sobre as muitas experiências que eles tiveram, uma mais excitante que a outra. E, na medida em que os cascos de cerveja foram se acumulando na mesa, fui perdendo o receio de perguntar o que quer que fosse. Ela respondia com invariáveis sorrisos de canto de boca, mordendo de leve o lábio inferior, entre outras expressões de quem sente um enorme prazer relembrando essas situações.
Em dado momento ela chegou mais perto de mim e perguntou quase sussurrando:
— E você, nunca teve vontade de transar com outra mulher?
A pergunta me pegou de encabulou um pouco, apesar de todas as narrativas eróticas descritas anteriormente. Embora um pouco sem graça, confidenciei que tinha trocado beijos com umas meninas na adolescência.
— Selinho de amiga não conta! — ralhou ela.
Contei que com uma amiga tive mais que selinhos. Embora não tivéssemos transado, nos beijávamos muito intensamente. Um dia fui a casa dela fazer um trabalho de escola. Ela estava sozinha em casa. Começamos a ficar, a coisa foi evoluindo, nos sarrávamos com como nunca antes tínhamos feito, e a coisa ficou um pouco mais séria. Não soubemos lidar com aquilo (tínhamos cerca de 16 anos) e acabamos nos afastando.
Reparei que enquanto em contava essa história ela me olhava cheia de malícia, contornando com seu dedo indicador as bordas da sua boca entre aberta. Com medo do rumo que aquela conversa estava ganhando inventei uma desculpa qualquer para ir embora. Mas realmente estava ficando tarde. Nos despedimos e ela disse para ligar sempre que eu quisesse conversar.
— Se você convencer seu marido, liga para gente. Fiquei muito a fim de você.
Sai desse bate-papo ainda mais excitada. Ela era uma mulher que sabia o que queria e vivia tudo que queria. Tinha um companheiro cúmplice, que, ao lado dela, também vivia o sexo com intensidade. Uma das suas transas que ela me contou acenderam em mim ainda mais a vontade de experimentar uma dupla penetração.
Além disso, sai com uma nova fantasia em vista: transar no mesmo ambiente com outro casal, sem troca. Seria uma forma de testar meus próprios limites, sem grandes subversões intimas, e do meu marido. Acreditava até que essa era uma experiência mais fácil de convencê-lo a vivenciar.
***
Era noite de sábado quando, escolhendo muito bem as palavras, retomei com meu marido a nossa conversa sobre vivermos uma experiência liberal. Acho até que ele já estava esperando por esse momento. Além da minha abordagem depois de termo visto aquele vídeo, sei que ele me viu lendo sobre o assunto no nosso tablet. Alguns artigos eu deixava abertos no navegador de internet para que ele também pudesse ler. Ou seja, ele sabia o que se passando na minha cabeça. A conversa foi menos ruidosa do que eu esperava.
— Amor, eu não sei. Não consigo te imaginar ficando com outro homem. Também acho que você não vai dar conta de me ver transando com outra mulher. Tem uma grande distância entre a teoria e a prática. Uma coisa é fantasiar, outra coisa é fazer —; disse ele, racionalmente.
Expliquei que eu estava realmente convencida de que conseguiria separar a coisas. Achava que como não seria traição, porque só aconteceria com o consentimento e a participação dele, era uma questão apenas de costumes. Que geralmente todos têm mais de um parceiro sexual antes do casamento, e que temos noção disso. Sabemos que nossos parceiros têm desejos e fantasias sexuais com outras pessoas além dos seus respectivos cônjuges, mas o respeito e a lealdade nos mantém fiéis. Que era uma questão de abrir a mente e, em cumplicidade, se permitir viver novas experiências. A sexualidade, afinal, é uma das grandes manifestações de uma vida plena.
— Além do mais, amor. A gente não precisa transar com ninguém logo de cara. Conhecer pessoas é algo que já vai apimentar bem nossa relação. Tem casais que nem fazem troca, apenas transam no mesmo ambiente. A presença de estranhos transando ao nosso lado é algo diferente, já dá uma apimentada na nossa relação.
— Como assim? —; ele quis saber.
Expliquei tudo o que eu tinha ouvido naquela conversa e mais alguma coisa que também pesquisei. Também ponderei sobre as casas de swing, sobre o risco de sermos vistos, mas dei como alternativa usarmos aplicativos. Ele ouviu tudo atentamente e disse que poderíamos tentar encontrar um casal, mas desde que fosse naquela condição: transarmos entre nós, no mesmo ambiente, mas sem troca de parceiros.
Fiquei muito feliz e transamos muito naquela noite.
No outro dia de manhã mandei uma mensagem para minha “conselheira”.
***
Quando contei a ela sobre o nosso avanço, ela se empolgou. Montamos um grupo entre nós quatro e começamos a trocar mensagens. Falávamos amenidades como se fossemos amigos. Como eles eram mais experientes davam um jeito de falar sacanagens lá no grupo, mas tudo muito sutil. Eles não “escrotizavam”.
Mas eu também conversava muito com ela reservadamente. Falava das minhas expectativas, meus receios, e de como meu marido estava lidando com aquela experiência, entre outras coisas. Até que ela me perguntou:
— Eu entendi que seu marido é quem quer assim, a gente transando no mesmo ambiente, sem troca. Mas e se ele de repente se empolgar? Você deixa eu ficar com ele?
Confesso que aquela pergunta me deixou meio aflita. Mas era uma aflição ao mesmo tempo gostosa. Porque um pouco de ciúme se misturava com o desejo e aquela confusão de emoções também dava um puta tesão.
— Não acho que ele vai querer. É nossa primeira vez.
— Mas eu acho seu marido tão gostoso! E meu esposo também quer muito te comer. Outro dia transamos aqui em casa com ele falando dos seus peitos…
Nem bem ela tinha terminado de falar e eu senti um calor batendo e minha buceta lubrificar todinha.
— Por mim tudo bem. Mas não acho que ele vá querer.
— Então você me deixa tentar? Não vai ficar com ciúmes?
De novo bateu aquela aflição de imaginá-lo transando com outra mulher. Mas quando me imaginava sendo penetrada pelo marido dela (um moreno delicioso), o tesão que me invadia era muito maior.
— Se você conseguir, por mim tudo bem. Mas eu não que ele vá querer
— Deixa comigo. Você vai amar o trato que meu marido e vamos dar em vocês.
***
Passaram-se 14 dias entre a criação do grupo e o nosso encontro. Marcamos em um bar para nos conhecermos pessoalmente, mas acertamos que não nos demoraríamos muito por lá. Meu marido e o dela pediram cerveja. Nós experimentamos um drink com cereja.
Mais experientes eu e meu marido, coube a eles conduzir aquele momento. Simpatiquíssimos, eles falaram de tudo um pouco. Meu marido e o dela conversaram um pouco sobre trabalho e percebi que meu marido até que estava relaxado.
Vez ou outra meu olhar encontrava o olhar do marido dela. Fiquei com medo de que meu esposo visse isso e a coisa desandasse. Alguns minutos depois ela me chamou para acompanhá-la ao banheiro.
— Vocês estão lindos! Adorei esse seu vestido —; disse ela, se aproximando para falar mais baixinho no meu ouvido:
— E ele parece ser bem fácil de tirar
Rimos um pouco mas ela não se afastou. Continuou bem próxima me virando e alisando toda extensão do vestido, como que sentindo a textura do tecido, até que chegou à altura dos meus seios. Ela me apalpou maliciosamente, dizendo então entender porque seu marido falava tanto deles. Fiquei meio atônita, sem reação, mas com muito tesão.
— E aí!? Já podemos pedir a conta? —; disse ela, imperativamente.
Naquela hora bateu todo o misto de emoções que vinha sentindo, mas dessa vez era para valer. E, novamente, o desejo se sobrepôs à ansiedade.
— Podemos. E para onde vamos?
Ela deu um sorrisinho maroto ao me ouvir falar.
— Podemos ir para um motel, ou lá para minha casa. Deixamos tudo no esquema por lá. Além de economizar, para o seu marido será uma transição mais suave. Vai que ele trava quando ouvir que chegou a hora de ir para um motel me comer na frente da mulher dele?
Claro que ela falou aquilo para me provocar, testando as minhas emoções.
Organizei minhas ideias e respondi:
— Eu nem vou ver, estarei quicando na rola do seu marido.
Explodimos numa gargalhada.
Quando chegamos à mesa ela conduziu a situação.
— Gente, vamos pedir a conta. Cerveja por cerveja também temos lá em casa. Do mesmo modo comprei duas garrafas de vodkas, podemos fazer uns drinks.
O esposo dela se levantou, a abraçou, e eles foram até o caixa. Olhei para o meu marido e vi que ele estava meio “embaraçado”. Tentei organizá-lo perguntando se ele queria que passasse nossa parte da conta no meu cartão. Como se tivesse sido acordado ele se levantou abruptamente e disse que não precisava.
Eles saíram no carro deles e nós os seguimos com o nosso.
Nos primeiros cinco minutos do trajeto, um silêncio denso no interior do nosso veículo. Um clima indecifrável, mas que deixava a atmosfera concentrada, quase que podendo segurá-la com as mãos. Mais uma vez tomei a iniciativa de tentar quebrar o clima:
— Eles são bacanas, né!
Ele respondeu seco.
— Sim, bastante simpáticos.
— Quando fomos ao banheiro ela falou muito bem de você. Te achou bonitão.
Reparei que ele deu uma soltada nos ombros.
— Foi? O que ela disse?
— Disse que você era bonito, seu cabelo. Sua barba. Ficou lá descrevendo você para mim. Isso porque ela ainda não viu suas melhores partes.
Disse isso subindo minha mão sobre sua perna, até a altura da virilha. Fiquei surpresa quando senti que ele estava de pau duro.
— Ela também é muito bonita. Não sei se vai dar tempo de observá-la, já que vou estar todinho dentro de você —; disse ele, como que relembrando nosso combinado.
Assim que paramos o carro eu o puxei e lhe dei um beijo demorado na boca. Não precisou dizer nada. Estávamos reafirmando nossa cumplicidade e o nosso respeito.
Entramos, nos sentamos e fomos carinhosamente servidos por eles. Cervejas artesanais e uma garrafa de Absolut Vanilla. Vi que meu marido estava nervoso quando o vi se servindo mais de meio copo de vodka junto com a cerveja.
Fiquei com medo de ele beber demais e inviabilizar o nosso rolê. Ao mesmo tempo, me dei conta de que, a sua maneira, ele estava se preparando para o que viemos fazer. Fiquei excitadíssima com essa constatação. Aos pouco ele foi se soltando, até fez piadas com eles. Ficamos ali bebendo e jogando conversa fora uns 30 minutos.
No começo, a playlist que eles colocaram para tocar era um misto de pop, rock, sertanejo e uma MPB mais dançante. As músicas estavam tocando na TV, pelo Youtube.
Vencida a meia hora inicial, ela me perguntou se eu já tinha ouvido uma banda. Disse um nome incompreensível, e, quando pedi que repetisse, ela soletrou
— KHRU-ANG-BIN (Khruangbin)
Como não conhecia, ela colocou deles para tocar.
— Vocês vão adorar. É uma das nossas trilhas sonoras preferidas para quando vamos transar.
Ela não tinha como ter sido mais objetiva. Nem mesmo se tivesse dito: “chegou a hora de todos tirarem a roupa”.
Era uma banda mais instrumental, com quase nenhuma letra. A baixista da banda dizia umas poucas palavras, quase todas sussurradas. Uma coisa meio lounge, meio pop rock. Não sei dizer ao certo, só que é realmente uma boa música para quem vai fazer sexo.
Ela colocou o show na TV e apagou a luz, deixando que as luzes do show iluminassem a sala. Nossa boate particular. Na sequência, ela foi rebolando toda sensual em direção ao seu marido. Ele a segurou pela cintura e lhe deu um beijo molhado, cheio de língua e vontade.
Eu me levantei, caminhei para o centro da sala e chamei meu marido. Aquela cena clássica do chamado feito apenas com o dedo indicador. Ele veio, me segurou pelo quadril, olhou fundo nos meus olhos e me beijou. Eu estava com as mãos nos seus ombros. Ele desceu as suas mãos alisando meus braços e puxou meu quadril contra o dele. Fez isso umas três vezes, devagar. Era como se ele quisesse me mostrar o quanto seu pau estava duro.
Segurei seu bundão e puxei seu quadril contra meu, cruzando uma das minhas pernas sobre a dele, como que travando seu quadril colado ao meu. Ele começou a beijar meu pescoço. Aproveitei para ver o que os nossos anfitriões estavam fazendo.
Do lado deles da sala, ele havia encostado ela na parede. Segurava as duas mãos dela acima da cabeça com uma das suas mãos, e com a outra segurava sua blusa acima dos seus seios, enquanto os chupava. Também reparei que ele já estava com o cinto e a calça desabotoados, começando a cair e a mostrar sua cueca.
Eu já estava muito excitada, mas com aquela cena eu senti minha buceta se inchar de tanto tesão. Com meu marido de costas para eles, arrumei um jeito de virá-lo para que também pudesse vê-los. Dito e feito.
Ele ficou excitadíssimo com a cena dos nossos anfitriões. Enfiei minhas duas mãos por dentro da sua calça, pela parte da frente, de modo que pudesse puxá-lo contra o meu corpo. Quando nos encostamos um no outro comecei a desabotoar seu cinto e a sua calça.
Coloquei seu pau para fora e comecei a bater uma punhetinha para ele. Eu o encostei na parede, para que eles também vissem o que estávamos fazendo. Meu marido retribuía apertando meus peitos, ora com mais força, ora com mais carinho. Até que ele desceu as alças do meu vestido. Prontamente eu também tirei a camisa dele.
Ouvi um ruído estranho vindo da direção deles. Quando me virei para ver o que eles estavam fazendo, me deparei com ela de joelhos chupando o seu pau. Ela tentava engolir inteiro aquele pau enorme. O barulho era ela dando uma engasgadinha com aquele pauzão.
Daí foi a minha vez de começar a chupar o meu marido. Botei seu pau grandão na minha boca, enquanto também massageava o seu saco. Comecei a passar somente a minha língua na cabeça do pau dele, de um jeito que eu sei ele adora, e descia lambendo toda a extensão daquele pauzão até o seu saco. Eu o encarava olhando nos seus olhos. Achei engraçado porque ele estava meio perdido, não sabendo se olhava pra mim ou se olhava pra eles.
Ficamos nessa chupação uns dois minutos, quando eu os ouvi caminhando na nossa direção. Ela se abaixou e falou no meu ouvido para irmos para o quarto. Saímos os quatro por um corredor, todos vestidos pela metade. Os homens sem camisa e com a calça aberta, meio caindo. Eu com a parte de cima do meu vestido caída, com os seios amostra e ela apenas de calcinha.
O quarto deles tinha uma cama enorme, como aquelas de hotel cinco estrelas. Ele se sentou encostado na cabeceira da cama e ela terminou de arrancar suas calças. Sentou-se ao seu lado, de modo que dava para chupá-lo e encarar a gente. Ele apenas colocou uma das mãos sobre a cabeça dela e cruzou uma por de trás da cabeça. Estava se deliciando com o boquete que ela fazia, sussurrando algumas coisas e também olhando para gente.
Meu marido terminou de tirar meu vestido e a sua calça. Estávamos em pé. Eu me deitei primeiro, de frente para eles e pedi pra ele me chupar. Eu não queria perder nenhuma cena daquele casal safadão.
Enquanto eu me acabava com meu marido me chupando, de um jeito gostoso que ele sabe fazer, estava ficando enlouquecida com aqueles dois na minha frente. Ela o chupava com a mesma performance dessas atrizes de filme pornô. Cheia de expressões de desejo misturada com algum incomodo, tentando permanentemente enfiar todo aquele pau enorme na boca. Detalhe: ele e ela me encarando praticamente o tempo todo.
Levantei a cabeça do meu marido e pedi que ele se deitasse, porque eu queria sentar no seu pau. Da outra ponta da cama, ela se intrometeu maliciosamente.
— Aproveita para se deitarem do nosso lado. Ninguém vai morder vocês…
E assim fizemos, ficando bem próximos deles. Meu marido se deitou e me coloquei por cima dele, encaixando aos poucos seu pau na minha buceta. Eu estava tão lubrificada de tesão que o pau dele entrou de uma vez só. Seu pinto ganhou seu espaço dentro de mim como nunca antes. Comecei a cavalgar sobre ele, mas devagar. Não queria que ele gozasse naquela hora.
Nossos amigos também se reposicionaram na cama. Virados em nossa direção, ela se deitou de ladinho e ele rapidamente deu aquele leve na perna dela, encaixando seu pau todinho nela.
Ficamos alguns minutos assim, quando ela me chamou e me perguntou, ofegante de prazer, se meu marido podia lhe dar uma “ajudinha”.
— Você deixa ele massagear meu clitóris enquanto meu marido me come?
Nem bem terminou de pedir e colocou sua mão sobre a dele. Meu marido me olhou excitado e assustado, simultaneamente. Mas também não disse nada, não expressou nenhuma contrariedade. Entendi na hora que o pedido dela era um jogo ardiloso de pequenas concessões em direção a um desejo maior. Sem parar meu movimento de subir e descer em cima da sua pica consenti que ele batesse uma siririca para ela.
— Se ele quiser, por mim não tem problema.
Ela não esperou ele dizer nada e levou a mão dele até o meio das suas pernas. No começo ele ficou meio travado. A posição em si não era das melhores. Mas rapidinho ele se ajeitou e passou a dedilhar rítmica e levemente sua vagina. Ela começou a respirar mais forte, gemer um pouco mais. Seu marido começou a lhe comer com mais força, com mais agressividade. Mas não era só velocidade. Ele se ajeitou atrás dela para que o vai e vem do seu quadril enfiasse seu pau inteiro na vagina dela, a cada uma das suas penetrações.
Eu também aumentei meu ritmo em cima do meu marido. Aquela cena estava me deixando louca. Um casal fudendo gostoso do meu lado, ela é uma mulher linda, seu seus seios balançando alucinadamente a cada enfiada profunda que seu marido lhe dava. Eu sentindo o pau do meu marido inteiro dentro de mim, duro como uma pedra, e essa sacanagem dele dedilhando ela.
Mas o marido dela deu uma cansada. Pediu para trocar de posição. Ela se levantou e eles se beijaram. Ele apontou para parte da cama logo abaixo de nós e pediu que ela ficasse quatro. Assim ela fez.
Eu acabei ficando de costas para eles. Sabia que eles tinham se ajeitado por conta daquele inconfundível barulho molhado de penetração e o estalar de saco batendo.
Estava pensando em mudar de posição para continuar assistindo aos nossos amigos, quando senti alguma coisa diferente tocar minha vagina. Senti meu marido tentando se arrumar embaixo de mim, na medida do possível, e me dei conta de que ela estava massageando o saco dele. Novamente ele me olhou meio assustado, mas eu apenas ri. Não precisei dizer nada para ele entender que por mim estava tudo bem.
Ficamos um tempo nessa brincadeira: ela, de quatro, tomando estocadas do seu marido, enquanto massageava as bolas do meu companheiro. Eu ficava doida de tesão toda vez que minha vagina esbarrava na mão dela. Mas bateu um cansaço e eu pedi para mudar de posição.
Deitei-me próximo a eles abrindo as pernas para meu marido preencher minha vagina com aquele seu pauzão. Ele se posicionou no meio das minhas pernas, pincelou a entrada da minha buceta com a cabeça do seu e o enfiou de uma vez. Aquele cacetão deslizou todo para dentro de mim, sem nenhuma dificuldade. Ele se abaixou um pouco para beijar minha boca e aproveitei para sussurrar no seu ouvido.
— Amor, segura. Não goza ainda.
— Não esquenta. Se precisar eu dou uma parada.
Pouco tempo depois ela se deitou do meu lado. Seu marido também se colocou no meio das pernas dela e começou a penetrá-la. Estávamos muito próximas e nossas pernas, igualmente suspensas e arreganhadas começaram a esbarrar uma na outra. Meu olhar encontrou o olhar dela numa dessas chocadas e rimos uma para outra. Ela pegou minha mão entrelaçando seus dedos nos meus.
Era uma cena maravilhosa. Meu marido em cima de mim, me comendo gostoso como sempre faz; ao lado dele um homem igualmente lindo, fazendo caretinhas de prazer enquanto enfiava com força aquele seu pauzão na sua companheira, que por sua vez segurava carinhosamente minha mão. Quando organizei tudo isso na minha cabeça não consegui nem avisar que iria gozar. Dei um urro forte e esguichei litros no pau do meu marido.
Ela arrumou um jeito de sair debaixo do seu marido e veio me abraçar, enquanto apalpava meus seios. Me deu três beijos no rosto e um selinho. Embora não estivesse esperando deixei rolar e retribui o beijinho dos lábios.
— Goza gostoso com esse mastro enorme dentro de você.
O marido dela se levantou da cama dizendo que iria rápido a cozinha. Meu marido se deitou ao meu lado, ainda sem ter gozado, deixando seu mastro ereto à mostra. Com naturalidade ela me pediu como quem estivesse pedindo uma xícara de açúcar.
— Deixa eu dar uma pegadinha no pau dele?
— Mais!? Você já pegou ele bastante…
— No pau, não. Só fiz umas massagens no saco dele aquela hora. Se tivesse pego no pau dele minha mão tinha parado inteira dentro da sua buceta…
Demos uma gargalhada e ela entendeu aquilo como uma autorização. Não era, mas passou a ser. Sentou ao lado dele na cama e começou a pegar no seu pau, batendo uma punhetinha bem de leve, emendando vários elogios.
— Que pau gostoso, durão. Deu uma vontade de ter ele dentro de mim. Mas eu sei que nosso combinado é outro.
Ela disse isso olhando fixamente para o pau dele, enquanto o segurava com as duas mãos, friccionando-o para cima e para baixo. Ficou assim uns segundos até que ela se afastou um pouco, e, ajeitando-se, avisou:
— Ai amiga, vou ter que dar pelo menos uma chupadinha —; abaixando-se e dando vários beijinhos na cabeça do pau dele.
Novamente ele me olhou conferindo minha reação. Confesso que fiquei um pouco assustada, com uma nesga de ciúme, mas completamente soterrada pelo tesão. Olhei de volta com alguma surpresa ao que estava acontecendo, mas apenas beijei sua boca.
Enquanto ela começava a engolir o pau do meu marido, me ajeitei ao lado dele para continuar beijando-o. Passava minha mão sobre seus peitos e eles nos meus.
Ficamos assim um tempo quando senti alguém subindo na cama, obviamente o marido dela. Continuei beijando o meu, mas senti a ponta dedos do marido dela mexendo na minha nuca. De lá ele percorria os dedos até atrás da minha orelha e começou a fungar meu pescoço. Me afastei um pouco meu marido. Arrepiei toda quando o marido dela esbarrou aquele queixo com sua barba por fazer no meu pescoço.
Diferente do meu marido, não busquei seu consentimento, ainda que tácito. Continuei com meus olhos fechados, curtindo intensamente o momento. Sabia que minha amiga estava com seu pau todo na boca, porque ela voltou a fazer aquele ruidinho de engasgo.
Além de me tocar com seus os seus dedos, ele também começou a beijar minha nuca e sussurrou soprado no meu ouvido.
— Você é muito gostosa…
Senti minha amiga se movimentando na cama. Abri bem pouquinho os meus olhos, como a gente faz quando é criança fingindo ainda estar dormindo, e a vi subindo na cama para sentar no pau do meu marido. Era o momento do tudo ou nada. Se alguma coisa estivesse desagradando-o, tudo ia acabar naquela hora. Até ateu uma pequena aflição. Não sabia se era receio de que tudo poderia acabar naquela hora, se ciúme de ver o pauzão do meu marido sumindo aos poucos dentro da buceta dela, ou se tudo junto. Apenas fechei os olhos e me esforcei para curtir o momento.
Senti o movimento da cama subindo e descendo e ouvi aquele barulho molhado de penetração, mas nenhuma confusão. Nenhuma palavra senha de “vamos parar por aqui”.
Foi quando a mão do marido dela atravessou por cima da minha barriga e segurou o lado oposto do meu quadril, puxando-me em sua direção. Mal trombei meu corpo ao dele e minha boca foi invadida pela sua língua, para um beijo bem sacana. Nem bem tinha encontrado meu lugar naquele beijo e sua mão invadiu o meio das minhas pernas, percorrendo seus dedos no meio da minha buceta.
Enquanto eu tentava me afastar um pouco dos dois ao nosso lado, ele percorria meu corpo todo com suas mãos. Eu ainda estava como os olhos fechadinhos, sentindo o momento. Ele me soltou e eu comecei a me ajeitar na cama. Comecei a abrir minhas pernas quando senti um toque na minha bochecha. Abri os olhos e vi aquele homem maravilhoso sobre mim, de joelhos, ao lado da minha cabeça, colocando o seu pau para eu chupar. Nem pensei duas vezes e abocanhei aquele pauzão. Comecei de leve, chupando bem gostoso aquela glandes. Mas ele estava afoito. Se encaixou por cima de mim como se quisesse fuder minha boquinha. E queria.
Com ele por cima, não tinha muito como movimentar minha cabeça para chupá-lo. Ele é quem iria ter que fazer o trabalho. Ele começou a fazer um vai e vem com seu quadril, de leve. A mim só sobrou apoiar sua cintura para controlar o ritmo. Aquele sabor de sexo invade todo nosso paladar, mas nem dá pra curtir muito porque tem um pau entrando cada vez mais rápido e mais fundo dentro da nossa boca. Em algum momento aquele pintão entrou mais do que devia, chegou na altura da minha garganta e, dessa vez, quem fez o ruidinho de engasgo foi eu.
Achei engraçado, mas não dava para rir com aquele pausão todo na minha boca. Passei a me sentir sufocada e me movimentei para mudar de posição.
Debaixo dele, e com um pau de 19 cm tentando se alojar na minha boca, não conseguia ver o que meu marido e ela estavam fazendo. Quando ele saiu de cima de mim eu a vi deitada, de lado, com uma das suas pernas sobre o ombro dele, que enfiava nela com força, apertando um dos seus seios. Na internet li que alguns casais chamam essa posição de “tesoura aberta”.
Meu olhar se encontrou com o dela. Ela deu um sorrisinho e me mandou uma das mais sacanas piscadinhas de um olho só. Meu marido, por uma vez, curtia tudo de olhos fechados.
Deitei-me e arreganhei minhas pernas. Estava louca para sentir aquele pausão dentro de mim. O marido dela se posicionou entre as minhas pernas e foi enfiando seu pau devagar, carinhosamente. Um cavalheiro. Ele enfiou tudo, até o talo. Senti a cabeça daquele pausão encostar em lugares dentro de mim que nunca antes tinha sido tocados. Ele se deitou por cima de mim, num papai e mamãe e me beijou deliciosamente.
Começou o vai e vem dos seus quadris devagar, como se quisesse me dar um tempo para acostumar com seu pinto. Se fosse em outras condições faria mais sentido, mas eu estava tão excitada que acho que se ele e meu marido quisessem fazer uma dupla penetração vaginal eu aguentaria na boa. Ele começou a aumentar o ritmo, mas disse sussurrando no meu ouvido:
— Eu queria ter gozado na sua boquinha.
— Se quiser, pode. Mas me faz gozar primeiro.
Ele começou a aumentar o ritmo do seu vai e vem. Comecei a organizar mentalmente todas as imagens daquela noite. Um tesão ainda maior foi tomando conta de mim. Paralelamente, no outro canto da cama ela começou a gemer auto e a anunciar que iria gozar.
Nem reparei que eles mudaram de posição, que também ,com ela puxando o quadro dele contra o dela. Eles explodiram num gozo simultâneo. Vi em terceira pessoa ele fazendo o que sempre faz quando goza: tenta enfiar todo o resto do pau e quase o quadril para dentro da gente.
Segundos depois eu também explodi um gozo ejaculado. O marido dela continuou me penetrando por um tempo, para eu curtir meu orgasmo. Mas sua tara era mesmo foder minha boquinha.
Ele se levantou, me sentou na lateral da cama e me fez chupar novamente aquele pauzão. Enquanto chupava a cabeça do seu pau batia uma punheta para ele. Senti ela se sentando ao meu lado, me abraçado e pegando nos meus seios. Alguns minutos depois ele avisou que iria gozar.
Tentei tirar seu pau em tempo, mas uma parte do seu gozo foi dentro da minha boca e outra na minha bochecha. Aconteceu exatamente o que achei que iria acontecer: ela lambeu minha bochecha para pegar parte do esperma do seu marido e me roubou um beijo de língua delicioso. Ficamos nos beijando e nos acariciando carinhosamente. Estávamos exaustos, não tinha a menor possibilidade de iniciar outra transa.
Estava tão exaurida que nem me lembrei que meu marido estava na outra ponta da cama, me vendo beijar lascivamente outra mulher. Quando me deu esse estalo, encerrei aquele beijo e fui ao seu encontro. Ele se afastou, mas disse afetuosamente:
— Nada de beijinho agora.
Caímos todos na gargalhada.
Conferi as horas no meu celular e vi que eram mais de três horas da manhã. Chamei a atenção de todos para o horário e começamos nos vestir. Ofereceram o banheiro para tomarmos um banho, mas meu marido agradeceu e disse que estava muito tarde e que precisávamos ir embora.
Nos despedimos e pegamos o caminho de volta para casa. No carro, meu marido e eu revisitamos tudo o que tinha aconteceu naquela noite. Não havia nenhuma mágoa ou ciúme. Apenas achamos curioso como as coisas foram acontecendo, sem resistências ou hesitação da nossa parte.
Acho que essa foi a primeira de muitas outras experiências.