É um segredo que guardo comigo e que sempre vou guardar. Não que me envergonhe daquilo que fiz mas porque vivemos num mundo cínico e de falsos moralistas torna-se um assunto tabu.
Escolhi este site para compartilhar uma experiência que vivi durante cinco anos tantos quantos durou a minha licenciatura e o mestrado.
Vinda de uma família da classe média alta, quando terminei o secundário com 17 anos e porque juntei algum dinheiro trabalhando nas férias e também por desentendimentos familiares resolvi ir fazer o meu curso superior no estrangeiro e a
custas minhas. Porque os meus avós eram franceses e eu dominava bem a língua escolhi uma universidade em Paris para me formar em psicologia. Porque as reservas eram poucas e a ajuda familiar zero decidi que quando chegasse e depois de confirmar a inscrição no curso iria procurar emprego. Arranjei um quarto modesto, em casa de uma porteira e que era perto da universidade. Respondi a alguns anúncios, um para empregada de quartos num hotel, que aceitei mas que só podia trabalhar aos fins de semana por incompatibilidade com os horários da faculdade. Porque com esse emprego de fim de semana ganhava muito pouco aceitei também o outro. Empregada de um restaurante no turno dos jantares.
Trabalhava muito e ganhava muito pouco mas, atendendo a que tinha direito a jantar ia dando para sobreviver. Na faculdade tudo corria muito bem e sentia-me completamente integrada.
Continuei a responder a anúncios de emprego sem grande sucesso. Aceitei um como faxineira nas limpezas de escritórios num horário entre as 5 horas da manhã e as 8 horas. Era um horário compatível com as minhas aulas mas duro para quem tendo que estudar só acabava o turno da noite no restaurante por volta da meia-noite. Assim aguentei durante seis meses até que vencida pelo cansaço percebi que trabalhar tantas horas não estava ser possível sem prejuízo dos estudos.
Uma noite conversando com um cliente habitual do restaurante chamado ( Michel) ele disse-me que era sócio dum bar pub e que se eu estivesse interessada em trabalhar lá podia ganhar muito dinheiro. O meu trabalho seria servir bebidas e dançar. O horário seria das 9 da noite até às duas da manhã. Falou-me num ordenado muito superior a quanto eu recebia no conjunto de empregos que tinha. Como ainda por cima sempre gostei e gosto muito de dançar, na minha ingenuidade achei que aquilo seria o melhor de dois mundos. Perguntou-me qual era o meu dia de folga e convidou-me para jantar com ele e para ele me mostrar o bar. Aceitei e fomos jantar passado três dias.
Durante o jantar fez muitos elogios à minha presença e beleza e dizendo que eu era uma mulher muito sensual. Gostei de ouvir. Depois do jantar levou-me ao bar e sentámo-nos a beber um copo. Na pista havia várias meninas a dançarem sozinhas e outras a dançarem com clientes. Todas elas estavam vestidas de uma forma muito reduzida e sexy. As que dançavam com clientes faziam-no de forma muito envolvente. Nas mesas havia homens e meninas bebendo, conversando, alguns muito agarrados e outros beijavam-se na boca prolongadamente. Nunca tinha estado num ambiente assim. Só conhecia discotecas onde ia com os meus amigos e amigas também assistia a cenas mas assim nunca tinha visto. E o ambiente era contagiante. Fiquei excitada.
Sexualmente sempre me considerei uma pessoa normal, namoros, beijos, apalpadelas e marmeladas. Contudo, era virgem e sem experiências mais ousadas.
O Michel disse que gostava de me ver dançar sozinha e fui para a pista. Envolvi-me com a música e comecei a ficar muito descontraída. Ao fim de alguns minutos um homem começou a dançar comigo, separados até ao momento em que a música acalmou. Agarrou-me e à medida que a música corria ele ia apertando cada vez mais e comecei a sentir que algo entre as pernas dele ia endurecendo. Era uma sensação nova para mim estar nos braços de um homem desconhecido, confesso que me
sentia bem e muito excitada. Deixei-me envolver e acho que foi agradável. Quando a música parou, beijou-me na boca e convidou-me para ir para mesa dele beber um copo. Respondi que estava acompanhada, agradeci e despedimo-nos com mais um beijo na boca. Voltei a sentar-me ao lado do Michel, disse-me que gostou muito de me ver dançar sozinha e acompanhada. Disse-me que eu ali podia ganhar entre 200 a 500 euros por noite. Quase não acreditava mas a ideia agradou-me. Disse-lhe que
não tinha roupa para me poder vestir como as outras meninas pois que pouco ligava a isso. Respondeu-me que não me preocupasse pois que ele pessoalmente suportaria esse investimento e que se eu pudesse no dia seguinte ele ia comigo comprar o que eu precisasse. Disse-me também que o gerente do bar me ia ser apresentado e que me iria entrevistar. Fui apresentada ao Gerard, muito simpático e enquanto conversávamos parou a música, as pessoas saíram da pista e duas meninas iniciaram uma dança de varão e acabaram fazendo strip tese. O Gerard pediu para o acompanhar ao escritório dele. Verificou os meus documentos, visto de permanência (permis de sejour), fez-me muitas perguntas. Quis saber se eu não tinha problemas
em me vestir como as outras meninas. Isto é, andar quase nua. Disse-me que eu tinha que servir bebidas, dançar sozinha e acompanhada, fazer um strip por noite e beber com os clientes para os obrigar a consumir. Pediu-me para me despir pois queria ver o meu corpo. Despi-me e ele disse que eu estava aprovada com distinção. De seguida foi-me mostrar um corredor com portas dum lado e doutro que davam acesso a pequenos reservados decorados com uma pequena mesa e um sofá grande.
Curioso, cada um desses reservados tinha um varão. Explicou-me que esses reservados seriam para nós estarmos mais à vontade com os clientes. Já tinha algumas pistas mas nesse momento fique com a certeza de que tinha acabado de ser contratada como GP ou prostituta. Tomei a decisão de aceitar. Combinei que precisava de quatro dias para me desligar dos meus compromissos laborais. Firmámos o nosso acordo.
Voltei para a sala onde o Michel ainda me esperava mas acompanhado por duas meninas. Perguntou-me se me podia apresentar como colega e eu disse que sim. Ele deu-me os parabéns e ficou contente. Pediu uma bebida para festejarmos. Foi-me levar a casa e combinámos que quando eu acabasse as aulas da manhâ, ele me iria buscar para eu comprar roupa e depois almoçarmos. Foi-me buscar, fomos para lojas que percebi que eram muito caras, ajudou-me a escolher e comprou-me uma
enorme colecção de vestidos, camisas, minissaiasusasetops, sapatos de salto agulha (nunca tinha usado), tops e montanhas de lingerie. Soutiens, fio dental, collants com acessos facilitados, ligas, etc. Coisas que nunca tinha visto.
Fomos almoçar e porque ele me inspirava confiança abri-me com ele, confessei que estava com um problema. Além de ser virgem quase não tinha experiência e não queria fazer má figura com os clientes. Perder a virgindade não era problema para
mim. Perguntou-me se eu queria perder a virgindade com ele e eu disse que sim e que assim já não teria problemas com o primeiro cliente. O almoço foi regado e bastante com um bom vinho branco. Perguntou-me a que horas tinha aulas, respondi que nesse dia já não tinha mais aulas e fomos para o apartamento dele. Quis que levássemos todos os sacos com compras pois gostava que eu provasse todos e que ele visse.
Assim fizemos. Foi uma verdadeira passagem de modelos. Comecei pelos vestidos, mini saias, blusas e camisas, tops.
Mal sabia andar com os vários saltos agulha. Mantendo sempre os saltos experimentei soutiens, cintas de ligas, collants e até fio dental das mais variadas cores e feitios.
O Michel estava impávido e sereno mas eu ia ficando cada vez mais excitada e comecei a sentir-me molhada. Quando eu estava só de fio dental, aproximou-se de mim, começou a fazer-me festas nas maminhas e beijou-me na boca. Fiquei louca. Era a primeira vez que estava quase nua à frente de um homem. O linguado foi demorado e profundo. Nunca tinha sido beijada assim. Comecei a mexer-lhe no pau por cima das calças. Isso já tinha feito com alguns amigos mas sempre através das calças. Senti uma enorme curiosidade e abri-lhe as calças. Tirei-lhe o pau para fora e
depois de algumas festinhas, instintivamente o abocanhei. Ele apertava-me a cabeça contra o corpo dele e eu estava louca. Pediu-me para parar e que se eu não me importasse ia-me dar uma aula de sexo. Disse-lhe que era isso mesmo que eu queria. Explicou-me os movimentos que devia fazer com a boca e com a língua. Disse-me que enquanto chupava devia olhar o parceiro olhos nos olhos e se o parceiro gozasse na minha boca devia engolir tudo. Treinei e ele acabou vindo-se na minha boca.
Disse que a minha boca era óptima e que tinha aprendido rápido. Engoli tudo mas estava com medo de me engasgar. Começou a chupar-me e a lamber-me. Nunca tinha sentido uma sensação tão forte e tão boa. Ensinou-me o prazer de um 69. Quis que me masturbasse em frente dele e masturbou-me. Acho que aí atingi o meu primeiro orgasmo. Ensinou-me a masturbá-lo com os pés e ninguém diria que me viria a tornar numa especialista em punhetas com os pés.
Disse-me que como eu só começava a trabalhar daí a quatro dias deixaríamos para o dia seguinte novas experiências mas que antes de me ir embora íamos repetir. Já mais à vontade acho que ainda gozei mais. Dessa vez em vez de gozar na minha boca veio-se na minha cara e espalhou tudo pelas minhas maminhas. Tomei um duche e fui directa para o restaurante onde cheguei a horas. Avisei que se me pudessem dispensar gostaria de só trabalhar lá mais dois dias. Foram simpáticos e dispensaram-me logo. No fim de semana deixei o serviço de quartos do hotel e acabei também com o serviço de faxineira. No dia seguinte, depois das aulas fui ter
com o Michel ao apartamento dele. Enorme era a minha expectativa de deixar de ser virgem. Depois de fazer mais uma passagem de modelos, o Michel muito meigo e muito querido começou os preparativos para me desvirginar. Sempre muito suave e cauteloso, depois de verificar que eu já estava pronta e bem molhada, fazia os últimos preparativos e eu pedi para que ele entrasse dentro de mim. Aí, ele começou a introdução. Senti alguma dor logo ultrapassada por um prazer imenso. Não tenho palavras para descrever. Acabei por passar a noite com ele e fui penetrada por cinco vezes. Qual delas a melhor. E eu completamente à vontade sentia-me aliviada por já não ser virgem e já não ser tão ignorante. E cheia de vontade de começar a trabalhar no bar.
No dia seguinte, fim de semana, ficámos na cama e ele disse que para completar a aprendizagem faltava a última etapa. Sexo anal.
Foi ainda mais cuidadoso. Abriu um frasco com um óleo especial, besuntou-me muito bem, disse-me para eu me masturbar e depois de com a língua me lamber muito bem o cú começou a fazer pressão na entrada mas sem introduzir o dedo. Ao fim de algum tempo e eu já a desejar que ele me possuísse por trás introduziu um dedo e depois dois. Já me tinham dito que doía muito, tal não aconteceu, só senti um enorme prazer e senti um enorme orgasmo. Ele adorou que o masturbasse com
os pés e assim estivemos algum tempo. De seguida, usou o óleo outra vez, voltou a lamber-me o cú e fazendo pressão com a língua. Depois, pressão forte com o dedo e finalmente introduziu o pau com o qual também começou por só fazer pressão até que o foi introduzindo aos poucos e começou a bombar suavemente. Pedi-lhe para movimentar mais rápido e com mais força. Eu própria fazia movimentos para o sentir bem no fundo e ele era muito bem dotado. Quase desmaiei de prazer, novo orgasmo. Até aqui cada orgasmo era melhor que o anterior. Comecei a pensar que estúpida tinha sido por não ter descoberto o sexo há mais tempo. Ele disse-me que eu era o melhor cú que ele tinha conhecido. Apesar de se ter vindo profusamente passado pouco tempo voltou a foder-me o cú.
Que delícia. Fez-me muitos elogios, como pessoa e como mulher. Disse ter a certeza que eu ia ter muito sucesso no meu novo trabalho. Também lhe fiz grandes elogios, merecidos, pois ainda hoje continuo a achar que foi o melhor e mais competente homem com quem estive e olhem que nestes cinco anos muitos se envolveram comigo. Centenas.
Nessa noite fomos jantar a um restaurante muito chique e pela primeira vez saí com as roupas que tínhamos comprado. Rapidamente percebi que os homens me olhavam de forma diferente. Acabou por ser um jantar muito agradável e romântico. O Michel é de facto um homem muito especial. Tive a sorte de o conhecer e de o ter escolhido para me iniciar.
No dia seguinte perguntei-lhe se poderia ir trabalhar um dia mais cedo para me ambientar. Disse que sim e que ainda me queria ensinar algumas coisa. Pediu-me para lhe prometer que nunca teria relações sem usar preservativo e ensinou-me a por preservativos com a boca. Disse-me que os clientes adoravam. Sexo oral podia fazer sem camisinhas.
Vou voltar para contar o meu primeiro dia como GP (prostituta), a saga destes cinco anos e a evolução da minha vida.
Tal como Edith Piaf grande senhora da música francesa que cantava uma canção (Non, je ne regrette rien) eu digo “não me arrependo de nada.