Foi numa festa na casa da tia Marcela. A casa cheia, um monte de gente, era aniversário da tia. Muita gente da família, muita gente de fora.
Eu demorei um tempo para entender, nunca tinha acontecido comigo, a coroa não tirava os olhos de mim. Discreta, nada descarada, mas volta e meia a gente se encarava.
Achei estranho aquilo, eu disposta flertar com os meninos e justo naquele dia era a velha quem me admirava. Não que Otávia fosse uma mulher feia. Pelo contrário, fina educada, muito bem vestida. Um corte de cabelo curto que a deixava mais jovem. Cabelos negros com reflexos de dourado nas pontas. Corpo magro, pernas longas. Deduzi que devia ter mais de cinquenta, era amiga da tia.
Não incomodava, eu até gostava, sempre me senti excitada quando os outros me admiravam. Mas eram os garotos, nunca levei cantada de mulher, nem mesmo na faculdade. E agora ela ali, me secando com classe.
Achei uma graça, até porque eu me aprontei para dia. Vestidinho laranja marcando o bumbum. Eu tava afim de uma paquera, um grude, tanto que a tia me chamou a atenção.
***
– Se cuida garota, com essas pernocas de fora vai deixar seus primos animados. Se cuida!
– Que isso tia!
– Beijos menina. Você tá linda.
***
Mal sabia ela quem estava encantada por mim. Procurei saber quem era a dona. Dei uma pesquisada e descobri a estória. Viúva, um casal de filhos morando fora, bem de vida. Eu sou muito curiosa também.
A coisa continuou assim até que ela sumiu. Não vi mais a coroa, achei que tinha ido embora. Esqueci. Voltei a paquerar os rapazes, mas nada muito interessante ou livre.
Só que aí uma hora eu precisei ir ao banheiro e não é que Otávia saia de lá.
***
– Oi!
– Olá! Gostei dos seus cabelos, um vestido lindo. Você é muito bonita Marina.
– Como é que você sabe meu nome?
– Sua tia me falou. Fiquei curiosa, ‘quem é essa garota Marcela? Menina linda’ e aí ela me disse. Sei tudo de você agora. Acho lindo seu nome.
E me deu aquela encarada, eu fiquei toda sem jeito. É claro que era uma cantada. Das boas. Olhei pras mãos pensando no que falar.
– Você também é linda. Qual é o seu nome? – eu já sabia, mas era melhor mostrar que ela não me interessava tanto.
– Que isso, linda é você. Ai que inveja, inveja da sua idade, do seu tempo. Ainda mais com um corpo assim. Quem dera!
Me ajeitou os cabelos no ombro. Me olhou com os olhos firmes, brilhando. O sorriso riscado no rosto. Aquilo me encantou.
– Mas qual o seu nome?
– Otávia, querida. Amiga há tempos da sua tia. Nossa, desde a primeira gravidez, nós duas. Acredita? Melhor é agora, as moças demoram para ter filhos, muito mais prático.
– Verdade, mas prazer em te conheçer.
– O mesmo. Agora vai, você deve estar apertada eu aqui falando bobagens.
– Tchau. Brigada.
– Tchau, depois a gente se fala.
***
Gostei do papo, gostei do jeito simpático. Mas o que veio depois eu não esperava. Nem com os caras eu sou assim tão atirada, mas com Otávia aquilo foi muito além do que eu imaginava.
Sai do toalete na direção da sala. Fui sentar no lugar onde eu estava e não é que Otávia estava lá, sentada ouvindo o papo da moçada. Sentei junto e ai rolou, rolou um papo longo, fundo, e cada vez mais íntimo. Fiquei sabendo até dos segredos da tia Marcela. Não sei por quanto tempo rolou a conversa, só sei que eu via Otávia cada vez mais fascinada por mim e eu ficando por ela. Um namoro estranho, mas muito gostoso.
E Otávia sabia não dar bandeira, não deixar que os outros percebessem o que tava rolando entre nós. De tempos em tempos ela me comia com os olhos. E eu simplesmente amo quando alguém me olha assim. É uma fissura, me deixa… úmida. E ela pelo jeito sabia como me conquistar.
Mas achei que ficaria só nisso, não ia rolar mais que uma admiração mútua. Afinal eu era uma hetero de carteirinha, me excitava com os meninos, os bumbuns, os peitos desenhados e porque não os cacetes duros.
Então não era pra rolar, só que rolou. No final da festa, quando quase só estávamos nós duas. Eu cruzei as pernas e ela deu aquela conferida. Discreta, ela colocou a mão entre as nossas coxas e com o mindinho começou um carinho na minha coxa.
Olhei para o lado vendo se alguém percebia, e nada. E o dedo continuava me alisando a pele, ela não falava nada e eu menos ainda. Ficamos assim um tempo, de vez em quando eu a olhava, a gente sorria sem dizer uma palavra. Até que Otávia aproveitou e me apalpou a coxa.
– Acho bonita a sua coxa Marina. Ai que inveja!
– Que isso, as suas também devem ser muito bonitas. Você se cuida a gente vê.
– Será, não sei. Quer ver?
Tomei um susto, quase engasguei. Ela me deu aquela encarada, seu olhar dizia tudo. Ela me queria sua. A coisa estava ficando perigosa. Mas eu aceitei o jogo e devolvi na mesma medida.
– E se eu quiser?
Ela riu, deu uma golada na taça que estava na mão. Vi ela olhando na direção da tia Marcela. As duas se falando pelo olhar, achei estranho, mas não sei era só a minha imaginação.
– Quer que eu te leve em casa? Eu tô de carro. – ela perguntou.
– Eu vim com meus pais, mas acho que já foram embora.
– Então vem, senão vai ficar tarde.
Saímos, no caminho nos despedimos da tia.
– Vou roubar sua sobrinha. Adorei conhecer Marina. Um doce!
– Que bom, eu fico satisfeita que vocês se tornaram amigas. Mas cuida bem dela!
– Você sabe como eu sou quando encontro meninas assim. Vou dar uns conselhos pra Marina, abrir os olhos da sua sobrinha.
– Opa! Então eu acho que a Marina vai adorar essa noite. Vai ser inesquecível.
– Tchau tia.
– Tchau amor. Se cuida hein!
Saímos.
– Que é que ela quis dizer com aquilo?
– Bobagens, sabe como é a sua tia. Preocupa não, vem.
***
Fomos. Entramos no primeiro motel que Otávia encontrou. Um luxo. Não era o meu primeiro, mas eu nunca fiquei numa suite como aquela. Tinha até banheira de hidromassagem, foi o melhor banho que eu tomei fora de casa.
Foi lá que a coisa rolou. Foi ali que eu me abri para o mundo bi. Eu brincava com a espuma como uma menina, nem percebi quando Otávia chegou vestida num robe bege.
– Tá gostoso Marina?
– Tá delicioso. Entra logo, você tá perdendo.
Ela riu e desfez o laço. Foi abrindo os lados bem devagar, me mostrando o corpo. Juro, eu não esperava tanto. Otávia era uma coroa enxuta. Os seios cheios, bem desenhados, os mamilos rosados. Será que eu chegarei assim na idade dela? Duvido. Mas confesso que me deu água na boca ver aquela mulher nua na minha frente.
A barriga perfeita, a vagina bem tratada, as coxas trabalhadas. Me excitou ver Otávia se exibindo pra mim, ainda mais quando dobrou sutilmente um joelho deixando um pé apoiado só na ponta dos dedos, como todas fazem quando querem deixar seus amantes vidrados. E ela me deixou. Pirei vendo a coroa nua.
– Gosta?
– Você está linda Otávia. Qualquer um ia babar vendo você.
– Qualquer um não. Essa noite só interessa você.
Nossa aquilo foi demais! O olhar dela, uma mistura de elegancia e pura sacanagem, combinado com riso safado. Ela entrou até ficar com as águas nos joelhos. Parou na minha frente.
– Suas coxas são lindas.
– Só elas?
– Tudo Otávia. Você é fantástica.
– Então pega, não seja tímida. Eu gosto quando me fazem uns carinhos. Fiquei sonhando com isso essa noite.
– Eu!?
– Quem mais?
Rimos. Eu encostei a mão no joelho. Senti a firmeza do músculo, a suavidade da pele. Otávia gemeu e abriu as pernas, me deixou ver a extensão da vagina, os pelos na testa um fio fino, os lábios dobrados com as pontas escuras. Dava pra admirar a curvatura das ancas. Otávia era um tesão de mulher. Não tinha como não ficar afetada.
– Eu gosto aqui. Passa a mão aqui. O dedo, sente.
Fiz um carinho na vulva de Otávia, com a ponta do dedo fui abrindo seus lábios, massageando seu grelo.
– Tá meladinho aqui.
– Por sua causa Marina. A noite inteira me preparando pra você.
O cheiro de boceta, o suor das virilhas e o néctar de Otávia escorrendo pelos meus dedos. Fiz o melhor que eu sabia, fui deixando a minha nova amiga ainda mais lubrificada. Um melado mais grosso saindo e ela gemendo de olhos fechados.
Aquilo me incendiou o corpo. Saber que eu deixava a mulher tão excitada era demais para mim. Me dava água na boca imaginar o que ela faria comigo.
– Huuummmmhh! Maaarina!!
Fazer uma mulher gemer nos seus dedos. Uma novidade tão excitante que foi me deixando a vagina queimando. E o melhor era a gente se encarando, ela me segurando pelo cabelo e me prendendo com o olhar.
Era óbvio que Otávia tava afim de me comer e eu doida pra dar.
Otávia deu um grunhido alto, as pernas tremeram. Eu vi que ela ia gozar. A primeira vez, eu fiz sem pensar. Afundei o rosto entre as suas coxas e beijei seus lábios, enfiei a língua e bebi seu gosto. O sabor de Otávia na minha boca e ela agarrada, quase me arrancando os cabelos, me esfregando o rosto no seu corpo.
– Gostoooso Marina… menina. Era tudo o que eu esperava de você. Que língua garota!
Eu sorri acanhada e ela me dobrou o pescoço e se abaixou me procurando a boca.
Foi meu primeiro beijo com outra, nem foi o melhor, mas foi especial, nunca vou esquecer. As nossas línguas enroladas na minha boca. O gosto da sua boceta se misturando com as nossas salivas.
Foi por instinto, eu fiz sem pensar, ainda no beijo voltei a tocar o centro de Otávia. Enfiei os dedos e eles sumiram mordidos pela vagina. Só tinha feito isso antes comigo mesma, agora era a de outra. O barulho molhado da xana, o calor suado da vulva. Otávia ainda pegando fogo e o beijo babado rolando solto.
Comecei a foder Otávia com meus dedos, fui deixando a mulher tensa, com o rosto vermelho. Fui me tornando ainda mais pervetida, adorando sentir o meu punho entrando e saindo da sua vulva.
– Caraca, Mariana! Você tá me fodendo menina!
Otávia me provocou com uma cusparada no rosto. Eu tarei a moça coçando o interior da vagina, o ponto certo onde ninguém se aguenta.
– Aaaa! AAaaiinnn Ma-rinaaaa!! Filhaaa!!
Alisei seu clitóris no jeito, girando em volta, com o polegar. Senti o cheiro de boceta no cio. Otávia vibrava inteira, gemia e grunhia escrava dos meus toques. Eu estava encantada com tudo aquilo. Fui sendo envolvida o meu corpo arrepiado e os seios ficando quentes, meus bicos duros como pedra.
– Oooohhh! Marina, eu vou gozar de novo menina. Chega! Assim eu não me aguento!
– Não é pra aguentar Otávia! Goza de novo mulher. Eu quero beber.
– Aaaiiihhhh!
– Eu quero chupar o seu suco.
Eu tava louca, pirada. Não sei de onde saiu essa garota tão abusada que eu fui ficando. Mas aquilo foi demais pra Otávia. Fez ela tremer como um terremoto.
– Aaaiii! Uunnhh! Aaahh! Aaahh!! Uufff! Oooohh! Menina!
O suco doce, deu uma espirrada. O cheiro forte de um orgasmo. Eu enfiei o rosto e fiz como imaginava, abri a boca e engoli o esguicho. Quase um mijo, com o sabor de uma mulher madura. Aquilo foi incrível! E eu ainda passada com tudo aquilo.
– Que loucura garota, você é mais quente do que eu imaginava.
– Você é que me deixou assim. A minha nova amiga.
– Amiga!? Só amiga?
– Claro que não, você é tão doce, tão quente, tão linda.
– Assim vai me fazer apaixonar e eu ainda não te provei.
– Quer me provar, agora?
– Depois, deixa eu me banhar primeiro. Também tô precisando.
Aprendi muito sobre beijos naquela banheira. Fiquei maravilhada, mas eu percebi que Otávia estava deixando o melhor para o quarto. Isso só fazia me incendiar, aquilo foi me deixando ainda mais louca de vontade. Minha boceta pulsando, queimando por dentro, a testa cada vez dura e ela me acariciando os seios, me excitando a vulva. Só para não me deixar esfriar. Uma tortura.
Foi até ela achar que eu estava pronta.
– Vamos pra cama. Eu acho que você vai gostar.
– Eu vou? Será!!
Falei mostrando os dentes, com riso encantado de alguém que sabe que vai ser bem fodida. Comida por uma coroa linda, gostosa, tesuda como Otávia. Ela me beslicou o queixo. Deu um beijo na ponta do nariz e chamou.
– Vem.
Esparramei na cama inteira, lavada e nua. Olhei as horas e tomei um susto.
– Mais de duas e meia! Nossa, minha mãe vai me matar!
– Inventa uma desculpa. Diz que dormiu na casa de uma amiga.
– Amiga! Que amiga? E a tia ainda pode contar que viu a gente saindo juntas.
– Duvido. Marcela e eu temos os nossos acordos.
– Acordos!?
– Esquece. Quer que eu te leve pra casa? Agora?
Ela joelhou na borda da cama macia, admirando meu corpo. Aquele olhar de quem está louco pra te comer. Me fez incendiar de novo. Aquele olhar que me deixa louca. Eu estava quase fervendo.
Abri as pernas num arco. Exibida endureci a testa, mostrei com todos os meus músculos o que eu mais queria. Senti os peitinhos ficarem durinhos. Deixei Otávia boquiaberta, o olhar vidrado, quase babando. Ela sentou de lado, no meio das minhas pernas.
Comecei a deslizar as mãos pelas laterais do corpo. Só para provocar. Parei com elas sobre as minhas coxas, e fui descendo até massagear as virilhas. Fechei os olhos e dobrei o pescoço e vieram as gemidas curtas.
– Abre pra mim. Deixa eu ver.
Abri as pernas e mostrei meus atributos. Comecei a alisar os lábios. Senti eles úmidos do banho, mas também suados. Queimando. Comecei a me tocar pra ela, na frente dela. Despudorada e tonta.
Otávia assumiu o controle da masturbação. Jeitosa, os seus dedos me abriram as carnes, exibiram o interior rosado. Ela brincou com meu grelo.
– Bonitinho. Adoro o seu, pequininho.
– Aaaannnhh! Aiinnnn Otávia! Putzzz!
Ela começou a agitar os dedos, bem nos meus lábios, com a mão brincava com meu grelo, com a outra me deixava louca com seus dedos. Fui empinando a testa, apoiando nos tornozelos, os abraços abertos, as mãos espalmadas. Os dedos dos pés apontados.
– Aaaahh!! UUnnnnnnmmm!!! Aaannnhhh!
Eu girava a cabeça, feito louca, de um lado para o outro. O corpo vibrando e um líquido gosmento descendo no meio das minhas pernas.
– Isso garota, mostra pra mim. Deixa vir. A tia gosta de ver. Deixa sair!!
– Aaaiii Otávia! Otávia, você não é minha tia!
– É como se fosse meu bem. Eu tenho idade pra ser, não é?
– Aiiii não fala assim, não faz assim!
– Ai que gostoso Marina! Que bucetinha linda. Apertadinha, do jeito que eu gosto.
Seus dedos me trabalhavam por dentro. Eu tremia e gemia, as mãos agarradas na seda da cama, as unhas crispadas. E ela ali me deixando cada vez mais devassa. Quase uma vagabunda.
– Essa pepeca merece um beijo da tia Otávia.
– Você não é minha tia!
– Mas tenho idade pra ser.
– Mas eu quero você como minhaaa…
– Sua o que?
– Minha mulher.
Ela desceu sorrindo, me envolveu com a sua boca experiente, lambeu meu clitóris, sugou os meus lábios, mordeu e esticou a pele. Ergui as pernas, dobrei nos joelhos. Eu tava pronta pra molhar a boca da minha dona.
Otávia com a cara afundada num beijo de língua no meu âmago. E eu tremendo como uma gelatina. A boceta estufada, os peitos apontados como duas torres.
– Vem Marina, deixa eu beber seu suquinho. Eu sei que tá docinho.
Otávia me segurou a bunda com uma das mãos e eu esfreguei seu rosto no meu corpo. Babei toda a cara da tia.
– Aaaaiii! Meus Deus! Que issssoooo!!!
Ela afundou o polegar no meu ânus, ele entrou no ato, fui pega de surpresa. Aquilo eu não esperava. Foi mais forte do que eu. Dei um berro alto, um grito!!
Saiu um jorro forte, quente, nunca tinha acontecido antes. Esguichei um monte, molhei a cama e a cara dela.
– O que isso? O que foi que aconteceu?
– É a sua primeira vez Marina. Veio tão gostoso. Não foi?
Ela falando e eu concordando. Achei que seria o suficiente, mas ela queria mais. Trocamos um beijo longo, o melhor beijo daquela noite. As línguas se lambendo, os nossos gostos se misturando. De vez em quando Otávia atrevida agitava a língua, cuspia e sugava os nossos sabores. Foi assim não sei por quanto tempo. Só sei que eu queria que aquele beijo nunca acabasse.
Só Otávia tarada queria ainda mais de mim, ela foi ficando quente, foi descendo devagar, até ela chegar na minha cintura. Ficou admirando os meus pelos, esticando, puxando e me olhando de lá.
– Mais, será?
– Eu sei que você também quer. E eu sei que é o que você precisa pra virar uma mulher.
Com aquela voz segura, aquela jeito de mulher experiente. E o sorriso de safada. Abri de novo as pernas e ela começou a enfiar seus dedos na minha abertura. Fiquei com medo, mas ela foi abrindo, alargando os meus limites.
– Relaxa só um pouquinho. Você vai gostar.
– O que?
Eu estava lubrificada, foi mais fácil do que eu esperava. A mão de Otávia entrou quase toda, senti a ardência, uma pressão nas paredes. Otávia foi me rompendo, me desvirginando de vez.
– Aaaannnnhhh! Otávia! Jesus!
– Isso garota, isso Marina! Que linda, agora você é minha. Só minha menina.
– Aaannniiiiihhh!! Eu vou gozar. Eu vou gozaaaarrr!!
Otávia me fodia como nunca. A mão entrando e saindo até o pulso. Eu nem sabia que podia. Foi me nublando a vista, me deixando tensa.
– Aaaaiii!! Que issss! Oooohhh!! Aaaahhh!!
– Isso garota. Deixa vir, põe pra fora. Esguicha essa coisa linda. Mostra pra sua nova tia.
– Não fala assim Otávia. Eu não gosto. Tia, você agora é minha namorada.
– Namorada, jura?
Ela me fodeu com mais força. Foi o suficiente, me veio um esguicho forte. Intenso e quente. Mais forte que antes, mais forte que o de Otávia.
– AAaaiii!! Aaaaahh!! Aaaiiiii!!
– Agora sim você não é mais uma virgem.
A gente abraçada, ela mostrou a mão encharcada. Chupou dois dedos e me ofereceu os outros. Foi a primeira vez que eu senti o meu próprio gosto. Mas o melhor mesmo foi o beijo insano que a gente se deu na sequência. Foi uma coisa de louco. Eu sei que Otávia gozou de novo, gemeu na minha boca como se fosse um homem. Foi tão gostoso, um beijo melhor que outro.
Ficamos abraçadas nos recuperando. O melhor do sexo é o que vem depois. Acho que dormimos, quando olhei o relógio dr novo tomei um susto.
– Quatro e meia, Otávia. Tô ferrada!
***
Ela me deixou na porta de casa. Toda dengosa, até parecia uma namorada mesmo. E eu apavorada com as horas.
– Me liga. Não esquece.
– Pode deixar, te ligo. Beijo.
– Assim não, um de verdade.
– O porteiro tá olhando Otávia.
– Aposto que ele vai gostar.
– Não fala assim, não me deixa mais nervosa.
Dei um beijo rápido e sai apressada.
– Vê não esquece me liga garota.
– Eu ligo, ligo Otávia. Tchau!
E foi assim que nosso caso começou. Se vocês gostarem deixe nos comentários, quem sabe eu conto mais.
Beijos, Marina!